web Summit

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Web Summit

Esta semana não se falava de outra coisa, eu estive lá e vou tentar resumir aquilo que considero essencial para quem não conseguiu estar presente.

O Web Summit é a maior cimeira de empreendedorismo (e tecnologia) da Europa e normalmente tinha lugar em Dublin. Este ano (e nos próximos dois anos!) aconteceu em Lisboa entre 7 e 10 de Novembro. Como em tudo nesta vida, muita gente andou lá só a passear e tentar perceber o que se passava para tanta gente estar ali reunida… outros tantos, com muita pena, ficaram de fora porque os bilhetes eram caríssimos. Esperavam-se cerca de 50.000 pessoas de todo o mundo, mas foram muitos os milhares de pessoas acima do nº esperado pela organização.

Especialmente interessante para startups e ainda mais para quem procura investidor para os seus projetos. Paralelamente aos vários pitchs que se faziam com as startups nas mais variadas áreas de negócio, iam acontecendo conferências em várias áreas: moda, desporto, música, etc.

Estava tudo muitíssimo bem organizado, do ponto de vista de quem ia lá essencialmente para assistir a alguns talks e tentar absorver o máximo de informação e insights do mundo digital. A App do telemóvel foi uma ajuda preciosa, onde conseguíamos criar a nossa própria agenda para todos os dias. Espalhados por vários locais iam acontecendo as conversas ou apresentações, com horário marcado e pontualidade quase britânica, com duração entre 15 e 25 minutos sensivelmente.

Quando comecei a construir o meu calendário para o evento havia mil talks aos quais queria assistir e fui acrescentando ao meu schedule, mas quando lá cheguei percebi que era impossível assistir a tantos, até porque muitos deles se sobrepunham (em locais diferentes, obviamente!) e era preciso optar! Muitos deles ia toda entusiasmada com o possível conteúdo da conversa e passado 5min já estava a sair para outro na esperança de ser mais interessante e assim se passaram os dois dias que lá passei.

De longe, as duas melhores apresentações foram com o Gary Vaynerchuk!! Há aqueles que nos cativam e depois há o Gayy V. que nos deixa coladas à cadeira! “Why has social changed how we discover and buy online” e “Affraid to fail because of other people’s opinions?” foram os dois temas que abordou. Nas stories do meu instagram filmei um bocadinho do primeiro e partilhei 🙂 O segundo vi no facebook da Web Summit, estava noutra conferência e não consegui assistir, mas garanto-vos que vale a pena 🙂

Principais ideias, ainda que soltas, do que ouvi por lá e que podem fazer sentido na minha – nossa – vida:

1.  Who are you comunicativo with? Entendam para quem estão a comunicar. É impossível comunicarmos com toda a gente, não tenham medo de comunicar para um nicho.

2. Storytelling: a palavra de ordem em quase todas as conferências.

3. High quality content. Muito abordado por Alfie Deyes e Jake Paul a questão das marcas quererem conteúdos específicos, sem ter em consideração a comunidade com que cada um comunica (são youtubers, caso não tenham tido curiosidade de clicar nos links). Marcas, vamos acordar para a realidade: se querem trabalhar com bloggers, youtubers ou qualquer outro tipo de influencers, respeitem o público de cada um, sem impor determinado conteúdo. Não vai funcionar. As recomendações só funcionam quando quem está a recomendar se identifica com a marca (ou produto/serviço). Se fazem parte deste mundo digital, sempre que determinada marca vos abordar para uma parceira, pensem nisto primeiro: Eu comprava, usava ou vestia este produto? Se a resposta for sim, vão com tudo! Se não, mais vale continuarem a vossa vida e esperar por outra que tenha realmente a ver convosco.

4. No fear! Se têm uma ideia, um projeto, vão em frente! Perder faz parte do processo.

5. Evolution. Nada dura para sempre se não acompanharmos a evolução.

6. Monetize. Os dados não mentem. Em qualquer negócio, tudo precisa de ser mensurável. Não tenham medo das folhas de excell! Se não medirem o que fazem, como vão poder evoluir?

7. Stop complaining. Oiço muita gente neste meio a queixar-se. Queixam-se de tudo: a marca X faz projetos com a blogger Y mas eu é que tinha muito mais a ver com a marca, eu é que uso diariamente bla bla bla Parem de se queixar!! Se a marca não foi ter com vocês, é porque precisam de mudar alguma coisa!

8. Make the difference. Encontrem o vosso público-alvo. Não tentem imitar os que já existem, em tudo na vida!

9. Less intrusive ads. A publicadade está a mudar, porque o consumidor já não está nos canais tradicionais. Muito pouca gente vê TV em tempo real (quem é que não anda com o comando para trás e para a frente para saltar os anúncios?), as pessoas estão no telemóvel 24/7 (com muitas implicações a nível pessoal, de saúde, etc etc etc que nos levava a um assunto que não acabava mais 😆 )

10. Smart phone. Já é e vai ser – mais ainda – o centro das nossas vidas!

Vejam outros insights interessantes no site da GQ Portugal, aqui.

Para o ano há mais!! No meio de algumas conversas que não me cativaram assim tanto, houve outras que adorei e outras nas quais me inspirei – a Miroslav Duma é uma máquina (e muito simpática btw).

No facebook da Web Summit têm os vídeos, assistam se tiverem interesse. Alguns valem mesmo a pena! 🙂

Têm insights que queiram partilhar também? Força nisso!

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Look do primeiro dia:
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jeans Zara

knit Massimo Dutti

trench Burberry

bag Louis Vuitton

shades Le Specs

Instagram @styleitup // Snapchat @styleitup.mag

3 thoughts on “web Summit

  1. Maria S says:

    Realmente já enerva a publicidade pop up nos blogs. Até para ler este post tive de fechar um anuncio da Rita Ora.
    Gostei do resumo, embora demasiado dirigido a quem tem blogs.
    Beijinhos

    • Margarida says:

      Olá Maria! A publicidade não somos nós que a colocamos online, no nosso caso é gerida pelo Sapo e não conseguimos controlar, mas entendo que por vezes seja chato 🙂 Se calhar fui mais específica nesta área, mas muitos insights podem perfeitamente ser aplicados a todos os negócios, não só aos blogs 🙂 Beijinhos

  2. Trendy Lisbon says:

    Também partilhei a minha experiência pelo Web Summit, embora num ponto de vista diferente. Procurei oportunidades lá dentro, não deu para desfrutar tanto dos talks e conferências e no caso de quem vai com a empresa já o evento não está tão à altura das promessas… É a minha opinião 🙂

    Concordo, no entanto, com tudo neste post. É uma inspiração participar nestes eventos!

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