Maternidade: amamentação

Estive mesmo mesmo para não escrever este post, mas as mensagens têm sido tantas que achei que mais valia falar sobre o assunto.

Vamos lá falar sobre amamentação…

Sei que há aquelas que acham inconcebível não amamentar, mas deixemo-nos de julgamentos e fundamentalismos: cada uma faz o melhor que pode e o que acha mais adequado à situação.

Já não estou a amamentar, na verdade o Manel só mamou 10 dias e tenho que admitir que foram 10 dias horríveis! Se calhar ia com uma ideia muito romântica da amamentação e confesso que achei que ia correr lindamente, que íamos ser muito felizes assim. Mas não fomos.

O Manel não estava a ganhar muito peso, a mim custava-me horrores (jurava que ele tinha nascido com dentes!) e o pediatra simplificou: “Acabe já com isso!”. Passámos a ser muuuuito mais felizes os dois: o Manel começou a ganhar peso e a mãe tirou um peso de cima! Happy Mom, Happy Son! 🙂

Quando tudo corre às mil maravilhas, acho ótimo que se amamente, mas quando passa a ser um sofrimento para a mãe, esse stress passa para o bebé e não vai ser bom para nenhum deles! É assim que encaro o assunto.

Ninguém me disse que podia doer tanto – quando digo DOER, imaginem várias piranhas a morderem-vos. Sim, é mais ou menos isso. Falavam na subida do leite, nas possíveis mastites, mas nestas dores ninguém me tinha falado. Acho importante saberem ao que vão, pelo menos, se forem preparadas para tudo, sabem que não estão sozinhas. Se tudo correr bem, é uma maravilha!

O que me valeu nesses dias foram as almofadas de hidrogel e o Purelan da Medela!

E desse lado, como corre a amamentação?

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100 thoughts on “Maternidade: amamentação

  1. Maria Batista says:

    Olá Margarida!
    Confesso que já me tinha questionado sobre como lhe estaria a correr a amamentação. Isto porque também fiz o mesmo curso e também fiquei com uma ideia que não poderia ser assim tão mau. Mas também não foi essa a minha realidade e, no meu caso, o meu obstetra disse-me para mandar a amamentação às urtigas. Por aqui foram 4 semanas de puro stress. E aquelas primeiras semanas não são um mar de rosas.

    • Margarida says:

      Pois, acho que ninguém nos conta tudo! E às vezes ficamos frustradas porque com todas as outras corre bem! Não é o fim do mundo, a minha obstetra também me disse o mesmo 🙂 O importante é nos e o bebé estarmos bem 🙂 Beijinho

  2. Joana Monteiro says:

    É bem verdade… cada mãe terá a sua opinião, às quais eu também respeito…
    Comigo não foram bem as dores que fizeram com que deixa-me de amamentar, mas sim o não ter leite logo desde início 🙁
    O meu príncipe perdeu bastante peso e para mim foi super frustrante porque diziam, que deveria insistir porque poderia ter…mas isso não aconteceu…ele estava a passar literalmente fome. Eu estava a dar em doida porque queriam à força toda que eu desse mama…
    Até que finalmente decidi acabar com este sofrimento e dar leite adaptado (biberão) e e até agora somos os dois muito mais felizes!
    O meu príncipe tá a engordar e é um santo… Não posso pedir mais!
    Por isso, seja qual for a maneira de os nossos filhos se alimentarem…desde que estejam bem e sejam felizes é o que mais importa.
    E mamãs façam o que o Vosso coração diz e não o que os outros dizem pra fazer!
    A maternidade é para ser vivida com calma e tranquilidade. Momentos felizes é o que se pretende e não frustrações e angústias. Não pensem que serão menos mães por não amamentar!
    Beijinhos

  3. AC says:

    Por aqui nunca houve subida do leite e passei 3 insuportáveis semanas de dores a tentar com a miúda a passar horas ao peito para depois acabar satisfeita a beber um belo biberão… a partir daí sim comecei a viver em pleno a minha filha sem stresses, com rotinas definidas e uma miúda sempre satisfeita e super saudável!

    Agora estou grávida novamente e nem sequer coloco a hipótese de amamentar!!!

    Cada um sabe de si e o que é melhor para o seu bebé! Felizmente a minha filha nasceu no estrangeiro onde nunca tive qualquer pressão para amamentar mas pelo que percebo a situação em Portugal é um bocado mais discriminatória… Parabéns pelo seu testemunho e que possa contribuir mais um pouco para abrir as mentes do nosso país! Muitas felicidades para o bonitão do seu Manel!

    • Margarida says:

      Não entendo a pressão, cada uma faz o melhor que consegue (ou quer) e ninguém tem nada a ver com isso! O importante é os bebés serem saudáveis e não é por beberem leite adaptado que vão ficar menos saudáveis… Beijinhos e tudo a correr bem para o segundo baby 🙂

    • CI says:

      Parabéns pelo seu Manel Margarida! É um bebé super querido 🙂
      Não sou fundamentalista. Tenho dois filhos, No primeiro o inicio da experiência da amamentação foi das piores situações que já vivi. Acho que passei tudo o que pode correr mal, mas por persistência (ou teimosia minha) consegui amamentar até aos 4 meses. Hoje digo que não passaria por tudo outra vez. Mas no meu segundo filho tudo foi diferente. Essa ideia romântica da amamentação, que também eu tinha, chegou nesta segunda gravidez. Já lá vão 8 meses de momentos mágicos como aparecem nas revistas. Foi tudo natural e normal desde a primeira mamada logo a seguir ao nascimento. E foi logo nesse instante que percebi que iria ser diferente. Só deixo este testemunho para si, AC. Não para a convencer de nada, mas só para lhe mostrar que desta vez foi diferente sem que eu fizesse nada para isso. Talvez só o conhecimento de causa de uma primeira experiência. Por isso consigo também pode ser diferente e melhor!

      Um beijinhos e Felicidades para mamãs e bebés

  4. Ana Bravo says:

    Amamentei até aos 15 meses do meu primeiro filho e gostava muito de ter a mesma experiência com o bebé que está a caminho e chegará logo no início do novo ano. Eembora o primeiro mês tenha sido difícil sei que tive sorte, porque sentia apenas algumas dores no momento da pega. Foi sorte, mesmo, porque não tive qualquer formação nem acompanhamento nesta aventura da amamentação (mea culpa). Acabou por ser um processo natural.
    Queria apenas deixar neste comentário a minha estima por todas as mães que não conseguem ou não querem amamentar. Temos que respeitar todas as decisões, mais ainda se forem decisões informadas! Não é suposto ser doloroso ao ponto de ser impeditivo. Há muita ajuda disponível para ultrapassar essas dificuldades – caso se queira – nomeadamente de CAM (Conselheiras em Aleitamento Materno)… Se não se quiser, tudo bem na mesma. Como já alguém referiu, o importante é tanto mãe como bebé estarem bem e felizes!
    Um beijinho para si e outro para essa delícia que é o Manel!

    • Margarida says:

      Que sorte! Eu tive a ajuda de uma CAM, mas nem assim me safei, só se ela se mudasse cá para casa para me ajudar cada vez que o Manel queria mamar… enfim! Beijinho e obrigada pelo testemunho 🙂

  5. Andrea says:

    Amamentei 1 ano. Foi tudo lindo e maravilhoso exceto a primeira subida do leite… Foi horrível, até febre tive! Fui a correr para o hospital a pensar que estava com uma virose 🙂
    Não sou fundamentalista, de todo! Quem pode e quer tudo muito bonito. Quem não pode ou não quer, não condeno.
    Cada Mãe sabe o que é melhor para si e para o seu filhote!
    Mas o mais bonito de tudo isto é mesmo a troca de experiências!
    Já basta o que passamos… Babyblue´s, depressões, preocupações de “primeira viagem”. É tudo tão difícil, não vale a pena insistirmos numa coisa que nos vai tornar ainda mais infelizes e preocupadas.
    Eles crescem de qualquer maneira.
    By the way… O Manel é um fofo! Lindo que só visto! E são tão lindos assim carequinhas, o meu era igual 🙂 Cortei-lhe o cabelo pela primeira vez aos 2 anos…

    • Margarida says:

      A subida de leite não foi simpática, mas ao pé das dores (e feridas) que tinha, foi ‘peanuts’! Cada mulher vive a maternidade e a amamentação de forma diferente, por isso não há que condenar, sequer, as que decidem não amamentar. Não gostam menos dos filhos por isso!
      Por este andar acho que também só vou cortar o cabelo ao Manel aos 2 anos… 🙂 Beijinho

  6. Paula says:

    Olá. Estávamos grávidas precisamente do mesmo tempo, mas o meu Henrique só nasceu às 41 semanas, algum tempo depois do Manel. A amamentação ao início foi horrível. Chorava de dores, ficava angustiada de pensar na próxima mamada e cheguei a sangrar e a abrir fissuras. Um tormento. O que me salvou foram os bicos de silicone que uso até hoje. Minimizaram as dores e hoje, passados 2 meses e pouco já não sinto dor. Respeito totalmente quem opta por não amamentar. Sei que pode ser complicado. E hoje mesmo sem dor tem vezes em que ainda o é, pelos mais variados motivos (vício da mama/mamar para adormecer).
    Que tudo corra bem para vocês. A alimentação do bebé é uma escolha pessoal e de cada uma.

    • Margarida says:

      Eu soluçava cada vez que se aproximava a hora dele mamar… O Manel chegou a bolsar sangue, um dó! Nem com os mamilos de silicone eu me safei… tudo a correr bem também, Paula! Beijinho

  7. Diana says:

    A minha filha tem 6 meses e meio e dei de mamar até aos 5 meses. No início doeu um bocadinho, fiquei com os mamilos gretados, mas passados 2 meses já não sentia dores nenhumas. No entanto, dava biberão algumas vezes a minha filha. É muito cansativo para uma mulher andar sempre com a mama de fora… Ainda mais porque ela só aguentava 2h com leite materno… Quando lhe dava suplemento era um alívio, eu tinha mais liberdade e ela ficava muito mais satisfeita. Gostei de dar de mamar, mas confesso q prefiro muito mais quando comecei a trabalhar, pois passou a beber só biberão e eu passei a ter muito mais tempo para mim e sem ter q pensar o qq iria vestir para estar em público o, de forma a conseguir dar de mamar ? cada mãe é q sabe e ninguém tem que opinar ? beijinhos

  8. Rita Simões says:

    Olá Margarida! A minha menina apenas teve leite do peito durante 3 dias! E não mamava nada! É como diz, parecia que tinha dentes! E quando eu contraia com dores ela também o fazia! Então não mamava nada!Já saiu da maternidade com leite adaptado com agora um mês e meio já tem 5kgs e umas ricas bochechas!o que eu interessa que que estejamos as duas felizes e é isso que acontece! ? o Manuel é uma fofura!!!?

  9. Rita Simões says:

    Olá Margarida! A minha menina apenas teve leite do peito durante 3 dias! E não mamava nada! É como diz, parecia que tinha dentes! E quando eu contraia com dores ela também o fazia! Então não mamava nada!Já saiu da maternidade com leite adaptado com agora um mês e meio já tem 5kgs e umas ricas bochechas!o que eu interessa que que estejamos as duas felizes e é isso que acontece! ? o Manuel é uma fofura!!!?

  10. Patrícia A. says:

    Pois…. também tive essas questões quando comecei a amamentar o meu filho, ou seja, a criança parecia já ter nascido c dentes, lol, e por isso magoava bastante, e meu leite ñ o estava a alimentar, perdeu cerca de 500g de peso nas primeiras semanas. Foi uma fase de grande stress para mim, estava a amamentar (tirava leite c a bomba para perceber a quantidade q o bebe ingeria), e ao mesmo tempo dava-lhe leite de fórmula como suplemento. Isto durante 3 meses. Sou a favor da amamentação, sim, mas há limites. Agora q estou a meia dúzia de dias de ser mamã pela segunda vez, jurei a mim mesma, q se a coisa começar a correr mal, ñ vou voltar a passar pelo mesmo, foi um período bastante marcante para mim, culpava-me por cada grama que o meu filho perdia!!!!!

    • Margarida says:

      Também sou a favor da amamentação, quando é bom para a mãe e para o bebé! Quando não e bom para um deles, passa a não ser benéfico para nenhum, é o que acho e tanto a minha obstetra como o pediatra concordaram! 🙂 Beijinho e ‘uma hora pequenina’ 🙂

  11. Andreia Fernandes says:

    Eu ia ficando louca. Sem leite e a ouvir comentarios horriveis.
    Acabou disse a pediatra se nao vai ficar louca! O melhor que fiz! Agora tem três anos e sp foi saudavel e feliz.

  12. Cristina Teixeira says:

    Olá! Há quase 7 meses que amamento o meu Mateus Manuel, mas confesso que até por volta dos 3 meses foi um montanha russa de sentimentos. Os primeiros meses foram muito dolorosos, daí identificar-me em pleno consigo. No fundo, a amamentação tem um lado dócil, mas também é por vezes amargo… ainda assim aqui continuamos felizes. Felicidades para si e o seu adorado Manel ❤️

  13. Vania says:

    Olá . Revi me neste post. Amamentei 10 dias e sempre com suplemento no final. Já me olharam de lado mas o mais importante é bem estar da mãe e do bebe . Além de que trabalho por conta própria faço os meus horários e nem sempre é fácil conciliar com os da bebe . Portanto leite suplemento qualquer pessoa o pode dar . Margarida adoro ler sobre o seu Manel . Beijinhos

  14. Patrícia Martins says:

    Olá Margarida,
    Amamentar é um paraíso… é uma cascata, numa linda paisagem, passarinhos a cantar e tudo uma Maravilha!
    NÃO, NÃO É! Não estamos preparadas para tamanha dor! Foi doloroso… muito doloroso no inicio e ao fim de 6m, as vezes, custa um pedacinho! Por aqui cresce-se bem e somos felizes os dois, tal como todas as Margaridas e Maneis por esse mundo fora…
    As vezes é prático, outras vezes não é… depende das situações, depende das pessoas… apesar de ainda o fazer e pretender continuar compreendo perfeitamente quem terminou esse ciclo! O Amor está muito além da amamentação * Beijinhos e Felicidades

    • Margarida says:

      O amor NADA tem a ver com a amamentação, o que seria! Havia por aí muito boa gente que não gostava dos filhos! Depende mesmo das pessoas, mas o mais importante é o bebé e a mãe estarem bem! O que os outros pensam, não interessa 🙂 Beijinhos e felicidades também!

  15. Cristiana says:

    A minha experiência foi um bocadinho mais complicada. O primeiro mês correu tudo muito bem. Cheguei a ter um início de uma mastite (não desejo a ninguém! São dores indescritíveis!) mas ela estava a ganhar peso e tudo parecia no bom caminho! Na consulta dos dois meses fiquei para morrer quando me disseram que ela não tinha ganho peso ! E eu pensei… como é que é possível! Tou sempre a dar peito… mas reparei que a bebe estava muito irritada… na altura andava a minha mãe e sogra andavam sempre em cima a pressionar com a amamentação… a sogra chegou mesmo a entrar no quarto para se certificar que ela estava a mamar!! Foi um stress de tal forma que por pouco entrava em depressao… foi horrível! Lá falei com a pediatra e demos o suplemento… hoje já estou a dar pouca mama mas confesso que lidar com a pressão de se ter que ser uma determinada “mãe “ é muito complicado. As pessoas criticam e tecem teorias do arco da velha por não se dar a mama. São fases difíceis, e muitas vezes não temos o apoio que precisamos para dar o passo muitas vezes necessário para o bem estar do bebe e para nós também. Hoje vejo que foi o melhor. Claro que as críticas vieram mas tou bem e a bebe também. E o que importa.

    • Margarida says:

      CREDO! Ninguém merece esse controlo! Nunca senti pressão das pessoas mais próximas, antes pelo contrário: diziam-me sempre para fazer o que achasse melhor 🙂 Mas senti de algumas amigas e conhecidas, que são fundamentalistas. Mas elas que façam o que quiserem com os filhos delas, dos nossos cuidamos nós 🙂 O que interessa é o bebé estar bem e a mãe também (como é que um bebé pode ser feliz com uma mãe à beira de um ataque de nervos???) Beijinho

  16. Ana Pereira says:

    Olá Mamãs ? sou mãe da Carlota há dois meses e tenho amamentado. Agora tudo normal mas no inicio são vidrinhos cada vez que amamentamos. Ganhei gretas e desde logo usei bicos de silicone da medela e o purelan tb.Agradeço às enfermeiras do Lusíadas Porto que me aconselharam e ensinaram os truques do quente e do frio. Depressae com esses cuidadoa foi um momento relaxante para ambos e assim continua. Mas se a pediatra me tivesse aconselhado outro método faria sem problemas. Ela tem aumentado de peso e se assim continuar até aos 5 meses assim farei. Não conto amamentar mais do que isso depois vem o meu regresso ao trabalho e acho que será a transição para outra alimentação. Tb nao sou de fundamentalismos o que interessa é que eles sejam saudáveis e cresçam com muito amor. Um beijinhos a todas.

    • Margarida says:

      Também usei os mamilos de silicone, o quente e frio, o purelan, os patches de hydrogel… tudo da Medela que é espetacular! Se não tivesse usado nada disso acho que já me tinha internado num manicómio que estava a ficar louca! Sim, muito amor é o mais importante! Beijinho

  17. Ana Falcão says:

    Ola Margarida. O meu testemunho contraria o vosso. E ainda bem ☺. O único dia em que tive dor foi no primeiro dia na maternidade. Nem subida de leite, nem mastites, nem dores…aliás so um grande alivio quando a minha pequenina mamava e esvaziava a maminha. Quanto ao engordar…também nao psso dizer que ela engordava muito, mas a pediatra sempre me disse que cada criança e uma crianca e o seu ritmo de crescimento também, desde que nao perdesse peso e se mantivesse no seu percentil não era problematico engordar pouco. Bem isto ja foi ha 5 anos. Daqui a pouco tempo posso ter outra experiência com o meu Santiago ?. Mas sem falsos moralismos, ter as pessoas certas a orientar nos e alguma dose de persistência ajuda um pouco, mas quando ja não e bom pelo menos para um, nao vale a pena sujeitar o bebé e a mãe a esse stress. De qq maneira tentar não custa…felicidades ❤

    • Margarida says:

      QUE SORTE!! Nos primeiros dias não me custou nada, mas a partir do 3º dia não queria acreditar cada vez que ele queria mamar! Só me apetecia fugir de tantas dores que tinha e caíam-me lágrimas a cada vez que o Manel mamava… ninguém merece! Tentar não custa nada, porque a experiência pode ser incrível como a sua 🙂 Beijinho

  18. Belinda says:

    Olá Margarida,
    No meu caso foi o oposto! Estava preparada para que pudesse ser horrível, pois a minha mãe contava-me que ela quando me dava de mamar até sangrava! E eu sempre achei que isso não era nada natural, pois se é para a mãe estar a sofrer, mais vale mandar a amamentação às favas! No entanto, correu muito bem, apesar de ela não conseguir agarrar nos meus mini mamilos, mas com a ajuda das Tetinas de silicone posso dizer que foi o melhor que fiz. Perdi numa semana todo o peso da gravidez graças à minha princesa. Mas concordo plenamente: nada de fundamentalismos… se é para a mãe e o bebé estarem a sofrer, mais vale optar por outras soluções!

    Que continue tudo a correr lindamente com o Super fofo Manel!

    • Margarida says:

      Que sorte!! Eu achava mesmo que comigo ia correr às mil maravilhas… na verdade de todos os aspetos da maternidade, foi o único que não correu bem! Desde que engravidei até agora – o Manel já tem 3 meses – tudo o resto é super espetacular 🙂 Beijinho e tudo de bom!

  19. Carina says:

    A minha bebé tem 5 meses e continuo a amamentar. Os primeiros dias foram horríveis e a bebé chorava muito para não falar nas dores.
    Viemos a descobrir que seria necessário “cortar” o freio da língua e esse era o motivo porque ela não conseguia fazer o “latch”. Entretanto usei um gel que era muuuuito bom e uns mamilos de selicone que ajudava a ela poder comer.
    A verdade é que depois da pequena cirurgia á língua ela começou a mamar, até hoje.
    Foi fácil? Nem pensar… Que alguma vez imaginava que ia ser tão difícil? Não
    Tive quase para desistir, mas amigas que tinham passado pelo mesmo me diziam para aguentar que logo ia ficar melhor.
    Fico feliz por não ter desistido porque hoje em dia é tão fácil em todos os aspectos.
    Em nenhum momento algum médico/pediatra/enfermeira me disse para desistir. Sempre me aconselharam métodos que podia ajudar. Cá (Reino Unido) existe varios grupos que ajudem as mamãs sobre amamentar.
    Digo isto mas não condeno quem não amamenta porque mais que tudo temos que respeitar as escolhas das mamãs porque só nós sabemos o que passamos.
    Beijos

    • Margarida says:

      Também recorri a uma CAM, mas nem assim me safei! Ele até pegava bem, pelo que me diziam, mas acho que cerrava imenso as gengivas e fazia-me feridas horríveis! Um drama… enfim! Beijinhos e tudo de bom para vocês 🙂

  20. Claudia says:

    Olá Margarida.
    Concordo plenamente. A amamentação não tem nada de romântico. Também passei mal nos primeiros dias. Para além das dores de que falas, ainda experienciei as “dores tortas” .. horrível, parecia que estava novamente em trabalho de parto.
    Além disto a Maria do Carmo, em vez de aumentar, perdia cada vez mais peso.
    Felizmente, com alguma paciência e a ajuda da bomba, do pai, e da pediatra, consegui ultrapassar essa fase. Mas percebi perfeitamente o quão fácil é desistir se de amamentar. Já ultrapassamos o primeiro mês. Agora corre bem.

    O Super Manel é lindo.
    Beijinhos e felicidades

    • Margarida says:

      Essas tais ‘dores tortas’ também ninguém me tinha avisado!!! Eu achava que eram cólicas do tanto que me estava a custar amamentar… se já corre bem, vai correr maravilhosamente sempre, que bom! Tudo de bom para vocês 🙂 Beijinhos

  21. Catarina says:

    Por aqui aconteceu exatamente a mesma situação, foram 15 dias de puro sofrimento, no meu caso as dores foram insuportáveis em cada mamada, tinha literalmente de ganhar coragem para colocar o meu filho ao peito. As fissuras apareceram ainda na maternidade, e aos 10 dias tive uma mastite que me atirou para a cama com febre e dores no corpo como há muito não tinha. A minha obstetra não hesitou em perguntar-me se queria secar o leite, pois não era um sofrimento aceitável, ainda para mais quando precisamos de todas as forças para cuidar de um recém-nascido, e quando há alternativas. E assim foi, o leite artificial foi uma lufada de ar fresco, um alívio saber que de 3/3h ia poder alimentar o meu filho sem sofrer por antecipação. E já chega de dramas e de olhares críticos quando uma mãe não amamenta. E não, ninguém tem de aguentar e insistir porque é “normal” doer. E ninguém é melhor mãe porque aguentou.

    • Margarida says:

      Totalmente de acordo, Catarina!! Eu passei a respirar fundo quando passei a dar leite adaptado ao Manel! Nem conseguia dormir só de pensar que faltavam poucas horas para ele mamar novamente… Beijinho

  22. Soraia says:

    Ao décimo dia a dar mama também posso dizer que doia mesmo muito. Eu era almofadas de hidrogel, purelan, enfim toda a artilharia de amamentação que se possa ter. Lá para a 3a ou 4a semana tudo passou e foram 8 meses a amamentar sem dores. Acho também importante salientar que quando as coisas correm mal existem muitas pessoas a quem podemos pedir ajuda (cam’s, enfermeiros, sos amamentação). Se nem assim correr bem então também acho que não se deve prolongar o sofrimento. Mãe e bebé têm de estar bem acima de tudo.

    • Margarida says:

      Que bom que deu para ultrapassar! 🙂 Pedi ajuda a essa tropa toda, vieram cá a casa, mas precisava que passassem a viver comigo durante uns tempos para a ‘coisa’ engrenar… na vez seguinte já era tudo igual, já não sabia o que havia de fazer de tantas dores que tinha, antes, durante e depois do Manel mamar…. ficámos muito melhor e mais felizes quando este drama acabou! 🙂

  23. Sandra says:

    Eu apôs 4 semanas a tentar, a ser acompanhada por consultora de amamentação, centros de apoio, optei por tirar leite com a bomba e dar no biberon e assim continuamos alegremente. ?Só tenho pena de não ter tomado esta decisão mais cedo! Acredito que o leite materno é importante mas não pode nem deve ser uma experiência stressante para o bebé nem para a mãe. Dito isto como em tudo cada faz o que quer e o que acredita que é melhor para a sua família. O que me faz alguma confusão é como é que havendo tanta gente a passar por digamos “experiência negativa” de alguma forma esse feedback não passa para as mães de primeira viagem? Será tabu dizer que nem tudo é perfeito!? É que não é mesmo e não gostamos menos dos nossos bebés por admitir isso.
    O tirar leite com bomba não é de todo fácil – lavar, esterilizar tudo, tirar leite inicialmente tantas vezes quanto o bebe come -mas pelo menos não chora para comer.

    • Margarida says:

      Acho que há coisas que as mães esquecem – ou não se querem lembrar – e acabam por não passar essa experiência, só pode! Ouvia falar nas mastites, mas não nos ‘supostos dentes’ com que eles nascem… posso dizer que desde que engravidei este foi o único episódio péssimo (ok, as cólicas dos bebés também não são um horror!), tudo o resto tem sido incrível! 🙂 Beijinho

  24. Mariana says:

    Obrigada por este post Margarida 🙂 fui Mamã há 5 semanas e já te queria ter perguntado sobre isto há bastante tempo mas achei que como não tinhas escrito sobre o tema, não me queria meter. Comigo não foram 10 mas 15 dias em que acabei com uma mastite e pus fim ao sofrimento de seguida. Fiquei com um sentimento de culpa imenso depois de secar o leite e fiquei perto de uma depressao mas Ultrapassei opiniões e julgamentos e concentrei-me na felicidade da minha filha a beber LA como se não houvesse amanhã e finalmente a “ganhar vida” 🙂
    Estivemos 3 anos para conseguir engravidar e arrisco-me a dizer que no meio de tanta cirurgia e tratamentos que fiz, aqueles 15 dias foram o pior de tudo!!
    Afinal não estamos sozinhas 🙂 é bom saber.
    Obrigada* by the way … Sorrio sempre que vejo uma nova foto do Manel 🙂

    • Margarida says:

      Oh Mariana! Durante os 7 anos em que tentei engravidar, esses 10 dias foram os piores e ao mesmo tempo os melhores, porque o Manel estava connosco e bem de saúde, mas a amamentação foi só um terror! Como entendo… o que interessa é que estamos bem e os nossos bebés também! 🙂 Beijinho e tudo de bom 🙂

  25. Ana Reis says:

    Olá Margarida, de facto é um testemunho infelizmente muito comum e que afeta muitas mulheres. A pressão da amamentação vs. peso do bebé é muita e facilmente ficamos sem saber o que fazer. No entanto, queria dizer que a solução para uma amamentação dolorosa não tem forçosamente de passar por parar de amamentar. Se a mãe tem o desejo de amamentar pode e deve procurar ajuda de um especialista em amamentação. Ao contrário, do que foi dito, a amamentação não tem de ser dolorosa e se está a ser, podem existir muitas formas de solucionar o problema. Infelizmente, não há muita informação em Portugal sobre este tema e são experiências como a sua que acabam por ser aceites como “normais”. Para quem vive em Lisboa, posso sugerir a clinica Amamentos, especializada neste tema e que tem excelentes resultados na resolução destes problemas. Imagino que existam mais no país. Espero que esta informação seja útil para as mamas 🙂 beijinhos e muitas felicidades

    • Margarida says:

      Olá Ana! Eu procurei uma CAM, que veio várias vezes cá a casa, mas nem assim… hoje em dia é muito fácil encontrar uma CAM, em qualquer curso pré-parto dão essa informação, mas nem sempre é uma solução e acho que não temos que nos sentir frustradas se a amamentação não funciona connosco, somos todas diferentes e temos que nos respeitar dessa forma 🙂 Acho ótimo quem consegue amamentar, infelizmente comigo não funcionou! E não me sinto mal por isso, estamos muito felizes assim e tenho a certeza que o Manel é um bebé muito feliz, mesmo não estando a mamar. Não gosto menos do meu filho por isso nem ele sente que tenha menos amor. Está tudo bem! 🙂 Beijinhos

  26. Catarina says:

    Obrigada por ter escrito este post Margarida! Mesmo.
    Eu estou grávida e a ideia de amamentar assusta-me muito (até mais do que o parto, que esse é só um dia, hehe). Sempre fui aversa à ideia de amamentar por muitas razões e a pressão que sinto para o fazer é tão grande e de tantos lados. Toda a gente, mesmo pessoas que mal me conhecem, se sente no direito de opinar/comentar sobre o assunto (o que me faz imensa confusão, é uma coisa tão privada, tão intima). Até o pai da minha filha (que me apoia a 100% em tudo) já me disse que gostava que eu tentasse amamentar mesmo sabendo que a ideia me deixa super desconfortável. É um assunto que me está a deixar mais ansiosa do que deveria.
    Eu não sei se vou amamentar, não faço ideia se vou gostar, odiar ou assim-assim, mas sei que quero que seja uma decisão minha baseada no que for melhor para a minha bebe e para mim e não numa pressão social parva para fazer “o melhor para o bebé” a todo o custo.
    Por isso agradeço a coragem para enfrentar todas essas pressões parvas e escrever este post 🙂

    • Margarida says:

      Na minha opinião, só a mãe pode decidir o que fazer, porque nós é que passamos por isso, não é o pai nem outra pessoa qualquer, seja ela da família ou não. As experiências são diferentes de mãe para mãe e cada uma faz o melhor que pode e o que acha mais adequado para o bebé! O pediatra disse-me mesmo claramente que nunca mamou e nunca teve qualquer tipo de doença, hoje em dia já não ficam mais fragilizados por não mamar. Espero que corra tudo bem, porque corre com muitas mulheres 🙂 Beijinho e tudo de bom!

  27. Joana says:

    Margarida, com o Tomás que tem 3 meses, também só consegui dar de mamar 10 dias e foi tão mas tão mau. Dores insuportáveis que nem com os discos de hidrogel acalmavam. No meu primeiro filho nem tentei a amamentação porque tive uma gravidez muito difícil e não queria passar mais dificuldades. Com o Tomás, como passei bem grávida, decidi tentar. Não correu bem e sei que se continuasse psicologicamente iria ser muito violento, o que não ajudaria nada no bem estar do bebé e da família em geral! Pergunta-me: fica triste? Claro que sim! Ainda para mais porque o meu primeiro filho passa invernos horríveis sempre com infeções respiratórias, a que eu inevitavelmente associo á ausência de leite materno. Tenho por isso receio que o Tomás sofra do mesmo. Mas mais não podia fazer.

    • Margarida says:

      Acho uma violência psicológica continuar o massacre, eu não estava a aguentar mais! Só chorava de dores, tinha suores frios e tudo e mais alguma coisa… não entendo como é que isso pode ser bom para um bebé! O nosso pediatra nunca mamou e diz que não faz sentido associarmos doenças ao facto de não darmos de mamar (o médico disse-me mesmo que nunca mamou e não foi por isso que ficou uma pessoa doente, sempre foi saudável! Quantas crianças mamam durante anos e têm doenças na mesma?! Não acredito que haja uma relação tão direta. Relax! Não vale a pena culpar-se por uma coisa que nem sabe se é essa a razão! Beijinhos e tudo de bom! 🙂

  28. Fatima says:

    Os primeiros dias foram horríveis! Umas dores em que me vinham as lágrimas aos olhos! Cheguei a tirar com a bomba e dar no biberão, pois doia menos. Sentia uma pressão enorme, porque nunca pensei que custasse tanto. Tinha aquela opinião romântica da amamentação, que seria lindo e maravilhoso! Nada disso. Não houve purelan ou gretalvite que me safasse. Entretanto essa fase passou, deixou de ser doloroso. Quando a minha filha tinha 6 ou 7 meses o leite secou, do nada! Mas sofri muito, se calhar mais psicologicamente! Sentia-me fracassada, incapaz de fazer isto pela minha filha! Chorei quando fui comprar leite adaptado quando o meu secou! Se fosse agora penso que iria encarar com mais naturalidade e sem pressões! Mas pronto, tudo passa 🙂

    • Margarida says:

      Eu entendo que algumas mulheres sofram com isso, graças a Deus nunca achei que estivesse a ser negligente ou me senti fracassada. Tentei, não funcionou! Sem pressões 🙂 Beijinhos

  29. Filipa Santos says:

    Olá Margarida, como a compreendo… 🙁
    Daqui a mãe do companheiro de aniversário do Manel, o pequeno Tomás! É verdade que a amamentação consegue ser desagradavelmente surpreendente, mas desta não estava à espera…amamentei a nossa primeira filha durante 4 meses e todos os dias me custaram imenso, parecia que em vez de leite saiam vidros das minhas maminhas, suava, chorava, um terror, deixei-me levar pela pressão familiar e social…provavelmente porque tinha 27 anos na altura 🙁 Durante a gravidez do Tomás tinha decidido que não iria dar de mamar, precisamente porque acredito que se não estou feliz o bebé acaba por sentir o meu desconforto, mas desta feita fui agradavelmente surpreendida. Não doeu nada! A parte mais chata foi a subida do leite, uma noite inteira com a minha amiga bomba, mas só isso! Amamentei apenas 1 mês e meio, o leite foi acabando gradualmente…e o Tomás sempre achou mais graça ao suplemento que tivemos de introduzir logo na primeira semana.
    Hoje percebo que o facto do Tomás mamar com calma e de já ter amamentado no passado ajudou muito a que esta experiência tivesse sido positiva!
    Um beijinho

    • Margarida says:

      Vidros!! Também sentia o mesmo! Grrrr O Manel passou a ficar bastante mais saciado com o leite adaptado, não há comparação possível! Se calhar o meu leite também não era nada de especial… o importante é que tudo esteja a correr bem com os nossos bebés! 🙂 Beijinho

  30. Philippa says:

    O M. já não mama desde os 4 meses (tem agora 2 anos), mas ainda hoje vivo “atormentada” com a amamentação. Ninguém me obrigou, fiz porque quis, mas também nunca ninguém me disse que não era o “fim do mundo” se não amamentasse… “Dói? Ah pois dói, mas é o melhor para ele! Estás cansada? Acredito, mas é o melhor para ele!”. Agora sei: o melhor para “ele” era eu estar bem, estar em paz. É como diz: se correr bem, óptimo! Se correr mal, plano B! Infelizmente não tive a sorte de ouvir mais testemunhos como o seu…fala-se muito no apoio que as mães devem ter, principalmente no período da amamentação (e bem, devem ter todo o apoio deste mundo e do outro!), mas esquecemo-nos do apoio que por vezes as mães precisam para tomarem a decisão de não amamentar. É que afinal é “contra-natura”…sabemos que é o melhor para os nosso bebés, mas por vezes só isso não chega para estarmos todos bem! Não é preto no branco. Por isso sim, deixemo-nos de fundamentalismos e concentremo-nos em sermos felizes! Obrigada Margarida pelas suas palavras. 20 meses depois continuo a achá-las como o abraço que me faltou na altura…

    • Margarida says:

      Eu não estava mesmo a aguentar mais e as pessoas mais próximas foram todas a favor de parar com aquele sofrimento; mesmo assim esperei pela consulta com o pediatra para ficar ‘mais descansada’ e nesse dia comecei a tomar os comprimidos para secar o leite. O importante é mesmo estarmos bem e o bebé também. Se estivermos stressadas e nervosas com a amamentação isso passa para o bebé e acho isso péssimo para os dois. Beijinho 🙂

  31. Teresa says:

    Muito obrigada por ter escrito este post! Li dois livros sobre amamentação quando estava grávida e posso disser que foram esclarecedores. Um deles era um pouco “fanático” da amamentação mas reconheço que os conselhos foram úteis. Era prático e realista. Com estes livros senti-me confiante porque sentia que dominava, pelo menos, a teoria. Ainda assim, o primeiro mês foi horrível, horrível, horrível. Tinha dores terríveis e gretas e tremia só de pensar que ia chegar a hora de dar de mamar outra vez. Chorava de dor enquanto dava de mamar. Também tive uma episiotomia que não correu bem, portanto tinha dar de mamar em pé porque deitada não me ajeitava e não me podia sentar. Assim, quando ia dar de mamar, o meu marido segurava-me para não cair com as dores. Também cheguei a achar que o meu filhos nasceu com dentes, muitos, e afiados… Além disso, nos primeiros dois meses tive de dar de mamar de 2 em 2 horas, mesmo durante a noite por causa do peso. Ia ficando maluca com a privação de sono, as dores, a falta de ajuda (não temos família perto), a inexperiência. Mas enfim, lá continuei, engolindo as lágrimas. Acho que nunca chorei tanto na vida. Sabia, pelos livros, que não estava a fazer nada mal ( a pega era boa, felizmente), o bebé estava bem e relembrava-me muitas vezes a mim mesma: “isto não vai ser sempre assim, é uma fase, é só no começo”.
    A dada altura, quando pensei que não ia aguentar mais a amamentação e já me habituava à ideia do leite adaptado….dar de mamar, começou a ser ficar mais fácil, tinha o meu filho um mês e meio. Reparei que já não estava aterrorizada com a hora de mamar e que já conseguia conversar (e não chorar) enquanto ele mamava.
    Gradualmente, foi ficando tudo mais natural. Dei de mamar 6 meses em exclusivo e depois continuei até aos 14 meses, altura em que já estava grávida de alguns meses.
    Com este meu segundo filho, tenciono fazer igual, sabendo que o início será certamente doloroso. Se ficar insopurtável, porém, posso dizer que páro, sem problemas de consciência. Uma mãe louca e desesperada e infeliz não pode ser muito útil a ninguém, muito menos a um recém-nascido.
    Se acho que todas temos de dar de mamar? Não, de maneira nenhuma! Com toda a liberdade, por favor. O melhor que se pode e já está, sem dramas. O amor de uma mãe não se pode medir, nem comparar, seja de que forma for.
    Um beijinho muito grande para si e para o Manel!

    • Margarida says:

      Senti isso tudo, Teresa! E concordo plenamente que uma mãe desesperada e infeliz não pode trazer nada de bom para o bebé! Eles sentem quando não estamos bem e ficam mais nervosos também! Passei a ser uma mãe zen quando parei com a amamentação e via que o Manel estava muito mais feliz também! Um grande beijinho 🙂

  32. Cristiana says:

    Estava precisamente a amamentar enquanto li este post xD. Acho que qualquer pessoa que amamente consegue perceber porque é completamente normal desistir.
    Não acredito que as mamãs que defendem a amamentação com unhas e dentes não tenham passado alguma dificuldade, mas cada experiência é diferente, depende tanto da mãe como do bebé.
    No meu caso eu acho que tive sorte, mas os primeiros dias foram muito complicados! Ainda não me tinha “subido” o leite e minha bebé era muito bruta e puxava com muita força, fez-me feridas e também cheguei a ir ao hospital com ela por estar a bolsar sangue.
    Com 3/4 dias eu chorava com dores de estar a amamentar e ao mesmo tempo com as dores excruciantes dos pontos da episiotomia.
    Depois da subida do leite, que por acaso não tive sintomas, passou a ser uma maravilha, ela não tinha que fazer tanta força para mamar e deixou de doer e passou a ser tudo muito natural.
    A meio do “processo” gostaria de experimentar dar LA, para estar mais descansada quando ia dar uns passeios e tinha que me preocupar sempre se tinha onde amamentar. Até porque a minha bebé passa-se com paninhos em cima dela! Não fica sossegada! Mas tinha sempre aquele ou outro comentário negativo em relação ao LA e contrariada deixei de insistir na ideia.
    Passado uns tempos o problema foi outro, eu como sou freelancer tive que voltar ao trabalho quando ela fez 4 meses, estando ela ainda a mamar de 2 em 2 horas. Foi um stress porque não conseguia tirar leite suficiente e quando experimentei dar-lhe LA não gostou! Só acertei á terceira marca, uffa!!
    Agora tem 5 meses e mama de manhã, a hora de almoço e á noite! A introdução das sopinhas também correu muito bem, que é mais um alívio.
    Em conclusão, a minha opinião é que cada mãe é livre de fazer o que acha melhor pra si e para o seu bebé, e não se deve preocupar com os comentários nem das “fanáticas” da amamentação, nem dos “não tens leite suficiente” ou “o leite é muito mas é fraco”.
    Foi bom ter onde partilhar a minha experiência! Haha! Tudo a correr bem e felicidades!

    • Margarida says:

      Olá Cristiana! O choro de dores é qualquer coisa indiscritível! Ninguém merece! E obviamente que cada mãe é livre de fazer o que acha melhor, mas como há muita gente fundamentalista da amamentação, há mães que se sentem mal por não amamentar, mesmo aquelas que não têm leite… ninguém escolhe ter dores a amamentar ou não ter leite suficiente… a pressão da sociedade só serve para que estas mães se sintam miseráveis…
      Aos 4 meses introduzimos as sopas, vamos ver como corre 🙂 Beijinho e tudo de bom!

  33. Ana says:

    ola margarida, a minha bebe tem 17 meses por opção nunca amamentei, eu tinha pesadelos só de pensar no que vi colegas sofrer. Fui chamada de egoista, olharam-me de lado muitas vezes, mas para lhe ser sincera foi a melhor opção que tomei a minha filha é saudável e feliz e acima de tudo tem uma mãe feliz com ela ☺️ Não cheguei sequer a experimentar mas não há mulher nenhuma que não diga que custa e sinceramente acho que o parto e pós-parto já é tao intenso na vida da mulher que chega. Admiro seriamente as mulheres que conseguem amamentar mesmo morrendo de dores. Mas não lhe vou contar quantos médicos entraram no quarto para me tentar convencer a amamentar? Acho que se esquecem que a mulher também tem sentimentos, e também pode decidir o que é melhor ou não, não amamentar não significa de maneira nenhuma que não ama o seu filho ❤️ Cada mae decide para o que está ou não preparada ☺️?

    • Margarida says:

      Cada uma decide o que é melhor, obviamente! Se a mãe decide que não quer amamentar (seja por que razão for), toda a gente tem que respeitar ou, pelo menos, não condenar! Da mesma forma que há mulheres que não querem ter filhos e não são piores pessoas por isso! Era o que faltava! Acho ridículo associarem o “não amamentar” com falta de amor pelos bebés! Pelo amor de Deus!! O importante é que estava feliz com a sua decisão e a bebé também! Beijinho

  34. Mafalda says:

    Olá Margarida, primeiramente parabéns pelo Menel é lindíssimo é claramente feliz ☺️
    Muito obrigada pelo texto e pela coragem, o meu Francisco tem 1mês e meio e passei por exatamente tudo isso..
    As gretas, a ansiedade, o medo da hora da manada.. Quando voltei do hospital o meu filho chorava desalmadamente mesmo estando 1h/2h na mama, consequente eu chorava de dores e de stresse. O meu parto foi muito complicado que me deixou bastante sequelas e eu já não aguentava mais dores no meu corpo.
    Existia infelizmente uma pressão enorme relativamente à amamentação quase que me diziam que se não insistisse o meu filho não ia ser saudável.. Experimentei também tudo que havia para ajudar a amamentação.. nada resultava .. Duas semanas passaram a minha mãe e o meu marido pediram-me por favor para deixar de ceder a pressões externas e introduzir o leite adaptado para o meu bem e para o bem do Francisco. Na ida ao pediatra ele realmente estava a perder mais peso do que devia e entao assim fizemos. Confesso que só a partir desse momento comecei a relaxar e a desfrutar de todos os momentos com o meu filho e o meu marido. Ainda chorei bastante a sentir-me fraca que as outras conseguiam e eu não mas acabou por passar e somos felizes assim. Sou a favor que uma mae feliz tem um filho feliz, independentemente deste receber leite da mama ou de um biberon.. Os meus biberões são todos com amor, já a mama…
    Muito obrigada por isto ☺️ Felicidades para vocês!

  35. Joana says:

    Sou mãe de um menino de 4 anos e de uma bebé de 3 meses. A amamentação foi um problema, das 2 vezes. Passava horas para eles mamarem e nunca aumentavam… ou pior, perdiam.. Do primeiro, acusaram-me de não me ter esforçado o suficiente e de ter desistido. Do segundo, fui teimosa e insisti para não acontecer o mesmo… mas não deu em nada. Eu parecia uma zombie, ela cheia de fome chorava os dias inteiros. Às 3 semanas desisti. Não aguentava mais. A partir daí, tudo corre às mil.maravilhas. Beijinho

  36. Maria says:

    Confesso que fiquei espantada com a quantidade de gente a responder a este post e a contar o seu testemunho sem medos e vergonhas… Talvez afinal haja mais gente com quem o processo da amamentaçao não foi tarefa fácil e talvez a pressão social iniba as pessoas de falarem abertamente sobre isto. Fui a primeira das minhas amigas a ser mãe e sempre achei que a amamentação seria uma coisa natural, intuitiva, fácil… Os dois dias que estive na maternidade foram péssimos.. eu não tinha colostro e a miuda chorava que dava dó…à segunda noite as enfermeiras deram-lhe LA em copo e fiquei com indicação para comprar o Promil que supostamente é um suplemento para quem amamenta e que daria um boost de leite. Fui para casa e nada…a miuda montes de tempo na mama e muito pouco leite….mas também muito pouca informação. Como ja referi, achava q seria tudo muito intuitivo e não me preocupei muito em saber a fundo todos os truques e mitos e etc acerca do tema, ate que a miuda estava ictérica e continuava a chorar e pediatra. Miuda tem fome, faz-se LA e mama antes. Para quem tem experiência com o assunto é sinónimo de se arruinar a amamentação e assim aconteceu. E a vergonha que eu tinha de falar sobre isto?! Basicamente aos olhos das outras pessoas significa que tinha falhado enquanto mãe! E aos meus olhos também..mas acabei por superar a questão. Engravidei do 2filho e tornei-me numa expert da amamentação, li tudo quanto pude, no final da gravidez preveni-me com todos os suplementos possíveis e imaginários para garantir que não faltaria leite e conclusão…2dia de maternidade e fralda seca e criança c fome…LA e só tivemos alta por nos comprometermos a fazer LA antes de cada mamada até o bebe ter recuperado o peso do nascimento. Em casa a pior recepção possível, a minha filha mais velha a rejeitar completamente o mano e a mim. Saia da divisão se eu estava com o irmão ao colo e chorava e gritava e fazia-me sentir tão triste por não lhe conseguir dar atenção que basicamente eu ao estava com o bebe quando era para mamar. Entretanto tive a subida do leite e comecei a desmamar o LA mas a minha filha cada vez reagia pior a mim e ao mano e eu aos poucos voltei a fazer o contrário..dar mais LA e menos mama, pois assim o meu marido conseguia dar o biberao e eu estava a brincar com ela… tudo isto aliado ao facto de nunca ter tido uma grande quantidade de leite…e juntando as dores que no meio disto tudo já nem me faziam mossa…tive novamente um segundo fracasso na amamentação. Entretanto as minhas amigas tiveram bebes…todos mamaram e ainda mamam alguns… Todas são super fundamentalistas da amamentação e planeiam dar mama ate aos 45 anos e eu confesso que com alguma inveja e ao mesmo tempo vergonha… No meio disto tudo o que é realmente importante é a saúde dos nossos filhos e a nossa também! Um bebe amamentado é mais amado do que um que bebe LA? Quem disser isso leva um tiro! Uma mãe é menos mãe por nao amamentar (seja ela qual for a razao)? Claro que não! A pressão social é uma merda e faz-nos sentir como se fossemos menos capazes do que as outras. Passo-me quando encontro alguém conhecido e que pergunta logo “e mama?” Porra mas que curiosidade é esta que todos têm com as mamas alheias?!

    • Margarida says:

      Nenhuma mãe é menos mãe ou gosta menos do filho se amamentar, isso não faz o menor sentido! A pressão social é tramada, muito gostam as pessoas de se meter na vida das outras… ninguém tem nada a ver com isso! Please! Beijinho

  37. Fernanda Anachoreta says:

    Confesso que fiquei um pouco triste com alguns comentários que li por aqui.. Não por ter lido muitas experiências de mães que não amamentaram, ou porque não conseguiram, ou porque não quiseram, mas por observar a crescente falta de informação que ainda existe acerca do tema da amamentação. Sem julgamentos, sem fundamentalismos, toda a gente é livre de decidir fazer o que quiser, sobre este ou sobre qualquer outro assunto relacionado com a maternidade, mas considero deveras importante que estas mesmas escolhas estejam assentes em informações fidedignas, verdadeiras e não em “achologia” ou na experiência dos outros, sobretudo quando não são positivas. Quão consciente é uma escolha, quando é baseada no medo..? É essa a minha reflexão.. Tive imensas questões com a amamentação, nenhuma relacionada comigo, todas relacionadas com a minha bebé, e acredite, se é natural uma mãe amamentar, mais natural ainda é um bebé mamar, não imagina o confuso que é sentir que aquele bebé parece que não quer o seu leite.. 🙂 sei que foi graças ao enorme apoio que tive de uma rede de mulheres extremamente bem informada e nada, absolutamente nada fundamentalista, que continuamos com a maminha. Já tem ela 13 meses. Muitas vezes questionei, de todas fui tranquilizada e apoiada. É só essa parte que, do fundo do coração, lamento.. A falta de apoio é de informação fidedigna e verdadeira que a maior parte das mães que acaba por não amamentar, recebe…

    • Margarida says:

      Às vezes nem é por falta de informação, pode ser por alguma dificuldade (como referi) ou por opção mesmo. Acho que hoje em dia as pessoas estão conscientes que existem as CAMs e há sempre a quem recorrer para melhorar o processo, mas a verdade é que nem sempre funciona, depende das pessoas. Beijinho e tudo de bom

  38. Lili Lima says:

    Uma pessoa que pode ser influente deveria ter cuidado com o que publica.
    O pediatra que estuda doenças recomendou logo LA, claro.
    Mas existem profissionais, Conselheiras de Aleitamento Materno e Assessoras de Lactação (já ouviu falar?) que estudam o aleitamento materno, as dificuldades e formas de as ultrapassar. Aumentar não pode, não é de doer, a menos que esteja a ser mal feito. E não, não é uma sorte conseguir Amamentar. É a natureza a trabalhar, é o normal, é o esperado. Somos animais, mamíferos.
    Não sou fundamentalista, mas não aceito posts que afetam e põe em causa a amamentação e o sucesso da mesma ppr falta de informação. Bem haja. E felicidades. Happy mom, happy son.

    • Margarida says:

      Já ouvi falar, sim e também recorri às CAMs para me ajudarem no processo, mas comigo não funcionou! Acredito que funcione com muitas mães e tudo melhore, mas no meu caso continuava a ter dores inacreditáveis, feridas, o meu filho a bolsar sangue… bem sei que é natural, mas também é natural ter um parto normal mas por razões médicas eu também não consegui… e agora? É errado partilhar essa experiência?! Não acho que tenha tido falta de informação e acho que hoje em dia praticamente toda a gente tem o conhecimento das CAMs ou outras do género, mas sabe que pode não funcionar com toda a gente… Os blogs partilham experiências e foi isso que fiz aqui, falei da minha realidade! Um beijinho

  39. Bárbara Moreira says:

    Sem fundamentalismos, este é um post lamentável, mas porque desinforma.
    E o pior é que foi muito mal acompanhada pelos seus profissionais. A amamentação implica muita dedicação e até aos 3 meses passei os dias de mama de fora. Também fui aconselhada a suplementar quando bastava ter implementado a LD. Mas acima de tudo, nunca tive dores porque o meu bebé sempre fez uma excelente pega. Esse foi provavelmente o problema. Gastamos dinheiro em tanta coisa, incluindo um obstetra que desinforma uma paciente, e não o fazemos numa CAM, que poderia ter ajudado a prolongar a amamentação, SEM dor. Não acho que todas as mães devam amamentar, não acho que todas devam querer amamentar, mas todas deveriam saber que se ao amamentar sentem dor, há formas de corrigir isso.
    Espero que com este comentário saiba, caso exista uma próxima, que existem finais diferentes destes, caso seja esse o seu desejo.

    • Margarida says:

      Passar os dias de mama de fora não é nada comparado com as dores que a amamentação pode causar, isso sim é lamentável mas pelo que percebo (e graças a Deus!) não passou por isso! Não vou partilhar o que gastei com uma CAM, porque isso não interessa mas garanto que não foi pouco e mesmo assim não resultou… ainda bem que existem finais diferentes, não partilhei a minha experiência com o objetivo de desencorajar as mães a amamentar, de todo! Beijinho

      • Bárbara Moreira says:

        Mas se foi assim, recorreu a uma CAM, e nem com esse recurso conseguiu amamentar sem dor, eu teria explicado isso ao escrever este post. Porque da forma como o fez só contou a sua péssimo experiência, como terminar com tudo foi um alívio mas não apresenta alternativas, mesmo que não tenham resultado para si. Se uma mãe desesperada vier pesquisar sobre o assunto e encontrar este post não encontra nada que a ajude mas apenas a indicação que acabar com tudo foi a solução. E isso continuo a achar lamentável.

  40. Anonima says:

    Eu tenho muito pouca resistencia a dor e tinha muito receio de nao suportar o inicio da amamentaçao. Tinha ouvido historias más e historias muito más mas estava decidida a tentar. Depois de uma gravidez pessima e um parto super longo e doloroso nao sei como o meu instinto foi exigir ficar com ela ao colo em vez de deixar que a limpassem e pesasem. Mas logo ai depois do parto ela começou a mamar e correu tudo bem e sem dores. Quer dizer doia quando ela começava a mamar e tinha os mamilos sensiveis sempre mas uma dor suportavel. Ou seja, se e suportavel para mim seriam cocegas para qualquer outra pessoa. Usei desde que a levaram para pesar umas coisas para proteger os mamilos de prata recomendado por uma amiga. Nao sei se foi disso se foi pura sorte que tudo correu bem. Ela ganha peso e para mim e super pratico. Mas mesmo assim como aguenta no maximo 4 horas com o meu leite as vezes so me apetece dar-lhe um biberon para poder dormir umas horinhas…

    • Margarida says:

      Infelizmente as minhas dores não eram suportáveis e sempre tive bastante resistência à dor! Fiz cesariana e não tive praticamente dores no pós-operatório! Ainda bem que está tudo a correr bem! Beijinhos

  41. Sílvia Rodrigues says:

    Olá Margarida!

    Li os comentários que foram deixados aqui (até o 81) e não posso deixar de reparar que apesar das pessoas que se dizem nada fundamentalistas da amamentação acabam por o ser… o que acontece é que não existe respeito nenhum pela decisão/opção de cada mãe. eu entendi que o seu post foi uma partilha de uma experiência, e cada uma tem a sua e nem assim se respeita. Eu sofri bastante com a amamentação, a pressão familiar, social. Eu tentei o mais que pude, inclusive tomar um suplemento alimentar para produzir mais leite, e nem por isso conseguir produzir mais leite. 1º tinha de dar mama e a seguir LA, isto durante 3 meses, um desgaste , e conviver com amigas e familiares que mal tiravam a mama para dar de mamar jorravam leite…enfim sofri mais psicologicamente , porque fisicamente nem tinha assim muitas dores, e pedi ajuda e falei com enfermeiras da Maternidade, e nada… Tive que aceitar, embora sempre com um peso na consciência por causa de comentários de pessoas que amamentavam e corria bem, também devido ao esforço e dedicação das mesmas. Mas eu também me esforcei e dediquei e não fui bem sucedida, para quê esta censura?? já se sofre tanto com a mudança de vida com o nascimento de um filho… Sejamos mais tolerantes umas com as outras e acima de tudo respeite mo nos. um beijinho grande para Margarida e para o super Manel 🙂

    • Margarida says:

      Acho que temos que respeitar quem não quer, de todo, dar de mamar; quem tenta e não consegue (independente de recorrerem ou não a CAMs); quem insiste mesmo com dificuldade e quem adora o momento e não sofre! Somos todas diferentes e não há um certo e um errado, cada uma sabe de si e dos seus filhos! Beijinhos Silvia!

  42. Ana says:

    Faz hoje 19m que amamento a minha Laura , ela sempre fez uma boa pega apesar de ter nascido pequenina sempre teve mto poder de sucção e por aqui numa houve dores nem mastites . Espero q na próxima corra igualmente bem. ?

  43. Célia says:

    Confesso que não era “a maior defensora” da amamentação. Mas depois da minha experiência, acho que devemos fazer de tudo para levar a melhor naquela que para mim também foi uma verdadeira batalha. Acredito que se vencermos o primeiro mês, vamos conseguir ser muito felizes (mãe e bebé). Quando refiro-me a batalha, refiro-me a fissuras, dores monstruosas, bicos de silicone, etc…Amamentei até aos 9 meses, a minha filha teve um desenvolvimento em termos de peso espetacular, em 9 meses nunca ficou doente, nem uma constipação. Já para não falar na minha recuperação. Peso abaixo do que tinha! Posto isto, sou um bocadinho fundamentalista da amamentação. Faz-me um bocado confusão, privar o bebé do melhor alimento do mundo! Obviamente que todos podem ser (e SÃO) muito felizes sem a amamentação! 🙂

    • Margarida says:

      Nem todos os bebés conseguem ganhar peso facilmente só com a amamentação, depende muito de cada mulher e do leite que tem… acho que não podemos ser fundamentalistas, mas cada uma tem a sua opinião e temos que respeitar todas 🙂

  44. Diana Cruz says:

    Como eu a compreendo Margarida! Lembro-me estava a passar o período negro da minha fase de amamentacao quando colocou um post a dizer que ia fazer uma pausa pelo aproximar da data do parto do seu pequenino e eu até lhe enviei um comentário a desejar felicidades e dicas para os primeiros dias de amamentacao (como se eu fosse uma grande entendida 🙂 ) aqui foram três meses a amamentar e desde as três semanas de vida juntamente com leite artificial. O 1 mês foi terrível gretei dos dois mamilos e dores horríveis, liguei varias vezes para a linha de apoio a amamentacao, tive aconselhamento de Cam onde disseram que a pega estava bem feita e então a solução era tirar leite de bomba e lá experimentamos duas diferentes e nada de sair leite. Insisti com o meu filho até aos três meses em todas as mamadas dei as 2 mamas e depois biberão e posso dizer que quase sempre ele chorava e rejeitava a mama mas eu insisti e só deixei de insistir quando lhe começaram a dar vómitos e só assim desisti….o meu filho salvou-me deste tormento e de me sentir mal por não o amamentar exclusivamente! Eu fui a pessoa que mais me julguei por não o amamentar exclusivamente porque durante toda a gravidez me foi incutido que era um processo natural, biológico e mágico, fui a workshops e cursos de amamentacao e achava que sabia tudo e agora percebo que não estava bem informada e avisada! Cada caso e um caso e a sanidade e felicidade da mãe é tão importante como a do filho! E sim não somos menos ou piores mães por isso! Sejam felizes

    • Margarida says:

      Cada caso é um caso, é totalmente verdade! Eu não senti essa magia… 🙁 A sanidade mental das mães é, sem dúvida, muito importante para a felicidade de um filho! Não me sinto pior mãe por isso, o que seria… Beijinho

  45. Diana Santos says:

    Ora então…chegámos a este tema :).
    Digo-te, o meu filho tem 15 meses, amamentei quase 4 meses à custa da bomba de extracção de leite porque ele pura e simplesmente não pegava na mama, mesmo depois de visto por 4 CAMS.
    Fui “vítima” da minha inexperiência e permeabilidade no que respeita a este tema tão fraturante, queria mesmo MUITO amamentar porque me foi vendida a ideia de que era sinónimo de amor em estado líquido bla bla cenas românticas da maternidade, sabes como é.
    Se soubesse o que sei hoje? Tinha deixado de amamentar mais cedo e tinha aproveitado mais o meu filho sem aqueles stresses todos, porque como dizia uma das CAMS que me acompanhou, neste processo da amamentação o bebé também tem de entrar na equação, temos de assumir que por vezes pura e simplesmente não dá.
    Ainda hoje não me sinto totalmente resolvida neste ponto.
    Talvez no segundo corra melhor ahah tenho essa esperança.
    Beijinhos, o Manel está super castiço <3

  46. Elsa Alves says:

    Olá, sim a amamentação não é para todos. E acho que em Portugal não há o apoio devido (moro na Dinamarca). Por exemplo, se no teu caso o pediatra disse para desistir, aqui temos apoio de enfermeiras quando quisermos para não desistirmos. Sim, as primeiras semanas são duras, mas depois torna-se muito fácil, mais fácil do que biberão. A minha bebé tem 16 meses e ainda mama e vai mamar até quando quiser. Sei, porque é a ciencia que o diz, que é das melhores coisas que lhe posso dar e portanto estou muito feliz que tenha corrido bem.

    • Margarida says:

      Quando é tudo muito natural e sem sofrimento, acho lindamente! Mas a partir do momento em que estou a sofrer horrores, esse sofrimento acaba por passar também para o bebé, por isso decidi parar 🙂 Beijinho

  47. Ana Lúcia says:

    Compreendo perfeitamente o que descreve. Fui mãe há 3 semanas e por isso estou ainda a passar pela fase do primeiro mês. E realmente é verdade,não há nada que nos prepare para este mundo que é a amamentação,além de todas as mudanças que a maternidade já traz consigo. Os primeiros dias foram bastante complicados,a subida do leite,a pega que era muito dolorosa,mamilos gretados,extrair leite várias vezes por dia porque começou a encaroçar e a tensão mamária era tanta que os braços já quase nem baixavam…Enfim uma lista de coisas agradáveis e noites de algumas lágrimas e por vezes desespero que levam à vontade de desistir. Fui insistindo,arranjando motivação por mais que custasse e agora a amamentação já está estabelecida. E isto traz ainda outras questões. A minha pequena só se acalma à mama. Portanto amamentar neste caso serve para tudo,alimentar,resolver cólicas e desconforto,faz de chupeta,ajuda a adormecer…O que também por vezes não facilita a tarefa,pois tantas vezes à mama em livre demanda acaba por se tornar doloroso. Passa-se a gravidez a ler e informar sobre o tema,frequentam-se aulas,mas não a amamentação não é em muitas situações e para muitas mães um mundo cor de rosa de facilidades apesar do vínculo que se estabelece. Sou completamente a favor de descomplicar e de não haver cá fundamentalismos no que toca a este tema. Se a mãe consegue melhor,se não der porque não a alternativa de leite adaptado?Lá por não se amamentar não se é menos mãe,nem menos mulher. Nem deve existir sentimento de culpa sequer,a maternidade é para ser vivida em pleno e da forma que cada mulher encontra como sendo a melhor e mais feliz para si e para o seu bebé.

    • Margarida says:

      Descomplicar é a palavra! Não me sinto minimamente culpada por não estar a amamentar, é uma questão que tenho muito bem resolvida, até! Cada uma é que sabe, é mesmo isso 🙂 Beijinho e felicidades com o bebé! 🙂

  48. Cláudia says:

    Olá Margarida,
    Parabéns pela coragem de abordar este tema, nada fácil. Sou mãe de 3 com 3 amamentações prolongadas, a última das quais com dificuldades várias iniciais e apesar de ser já bastante experiente no tema (os dois primeiros tinham mamado anos) tive de recorrer a várias CAMs. Uma delas disse mesmo, mais tarde, que se fosse o meu primeiro bebé dificilmente teria conseguido ultrapassar os problemas iniciais. E eu acredito! Por isso gostaria de lhe dizer que, por um lado, acho que tomou a decisao acertada no seu caso, estava a ser difícil, não estava a conseguir lidar com as dificuldades e desistiu a bem da sua sanidade mental. Acho que fez muito bem! Mas por outro lado, acho importante assinalar, que se era uma coisa que gostaria de ter conseguido fazer (sim, porque poderia simplesmente não querer amamentar e isso também seria válido) não deve deixar que esta experiência menos positiva condicione as suas opções num futuro bebé. Porque como se viu no meu caso, eles são todos diferentes e numa futura experiência poderá ser tudo muuiiittooo diferente. Acho até que as dificuldades dos primeiros tempos e o que leva as pessoas a desistirem tem muito mais a ver com os bebés e muito menos a ver com o tipo/quantidade de leite da mãe. É tão simples quanto: eles mamam bem, estimulam bem e há muita produção ou eles mamam mal e a produção baixa e é uma chatice para repor a produção.
    Por último e sobre os fundamentalismos… eles existem, infelizmente, mas de ambos os lados. Não imagina os comentários preconceituosos com que já tive de levar por amamentar os meus filhos até tarde… e eu sempre respeitei as minhas amigas/conhecidas que resolveram desistir da amamentação ou que até nem a tentaram. E muitas vezes essas mesmas pessoas a quem respeitei as opções mais tarde souberam criticar a minha opção que também merecia o mesmo respeito. Por isso atenção, quando falamos das fundamentalistas da amamentação temos também de falar das do biberão que são igualmente perigosas e cegas. Acho que quem é fundamentalista será em tudo, as suas opções serão sempre as melhores e as dos outros muito más, terríveis… Seja em que tema for. Se reparar uma pessoa fundamentalista da mama ou do biberão também o é em muitos outros assuntos da vida. Acho que tem mais a ver com o tipo de pessoas do que com o tema.
    Desculpe o testamento. Mas o que realmente importa… o Manel é um amor! Quem não quer ter mais bebés tem de vir menos ao blog! 😉 Beijinhos Cláudia

    • Margarida says:

      É verdade, Cláudia! As experiÊncias podem ser completamente diferentes de bebé para bebé e não quer dizer que num próximo não corra lindamente 🙂 Concordo que o fundamentalismo funciona para os dois lados, mas cada uma é que sabe o que fazer: se não amamentar de todo, se amamentar até muito tarde… ninguém tem nada a ver com isso 🙂 a nossa opinião é sempre melhor que a da vizinha do lado, em tudo! Tem toda a razão! Beijinhos

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