maternidade: 15 coisas que não te dizem

Este post estava aqui nos rascunhos há algum tempo, já me tinha esquecido dele! Mas acho importante partilhar aquelas coisas que ninguém conta sobre a maternidade. Sim, é incrível termos uma pessoinha dentro de nós, mas há momentos em que não achamos lá muita graça e nem por isso deixamos de gostar do nosso filho/filha por um segundo. Só ficamos um pouco (muito!) irritadas por nos acontecerem certas e determinadas coisas, que dispensávamos…

1. Toda a gente (to-da!) tem alguma coisa a dizer sobre a vossa gravidez. Porque já estiveram grávidas ou simplesmente porque conhecem alguém muito próximo que também está ou esteve grávida recentemente. Fazem disso verdades absolutas. Massssss cada caso é um caso e lá porque a Maria Caxuxa teve uma perda de sangue na Semana 28 e o bebé nasceu prematuro não quer dizer que a vossa perda de sangue à mesma semana tenha o mesmo desfecho. Desvalorizem essas opiniões, a não ser a opinião do médico/a que vos segue. Essa sim, é a pessoa que têm que dar ouvidos.

2. Os três primeiros meses podem ser um “inferno emocional”! Não é suposto partilharmos o nosso estado com o mundo que nos rodeia, mas é aquilo que mais queremos gritar para toda a gente ouvir: “estou grávida!” Esta contenção de emoções não foi nada fácil para mim, não só porque a minha barriga começou a crescer exponencialmente e para quem não sabia achava apenas que estava gorda que nem um texugo, mas também porque não sou nada boa a esconder coisas 😆 Na verdade, não partilhei aqui no blog, mas praticamente todas as minhas amigas já sabiam, porque achava uma parvoíce não partilhar este momento tão importante para mim. Afinal, se estão lá para nos apoiar nestes momentos tão bons, também estarão nos menos bons, certamente.

3. Muitas pessoas se vão sentir no direito de mexer na vossa barriga. Imaginem que a vossa barriga passa a ser pública e lá porque está um bebé aí dentro toda a gente acha que pode chegar e fazer festas sempre que lhe apeteça! Isto vale também par a D. Guilhermina que conhecemos na fila do supermercado 😆 A mim nunca me fez grande confusão que me mexessem na barriga, sou sincera! Mas há muita gente que se sente incomodada e na hora não tem lata de dizer nada e fica ali, a assistir às festas da D. Guilhermina com vontade de fugir a sete pés (no entanto, não pode fugir, porque o tamanho da barriga não permite andar mais rápido que um passo-de-caracol, ou seja, a D. Guilhermina conseguiria facilmente acompanhar o passo)

4. Há sempre alguém que vos conta histórias macabras sobre a amiga da amiga que perdeu o bebé aos 5 meses (entre mil outras histórias sinistras e que nenhuma grávida faz questão de relembrar, mesmo que conheça essas histórias todas!) Tenho amigas muito próximas a quem aconteceram situações menos boas, mas tudo nesta vida se supera com coragem e algum tempo. São situações pontuais, não acontece à grande maioria das grávidas e é importante acreditarmos que tudo vai correr bem, desde o início! Não há necessidade de relembrar coisas que não interessam.

5. Os enjoos tão bem conhecidos em inglês como morning sickness (enjoos matinais) não acontecem só de manhã! E também não duram apenas os três primeiros meses! Há quem não os tenha (sim, há esperança! Eu não tive um único enjoo, graças a Deus!!! Era o que mais temia durante a gravidez ahah), mas também há quem tenha durante os 9 meses. Pensem pelo lado positivo: quem enjoa mais não engorda tanto durante os 9 meses 🙂

6. Toda a gente (to-da!) se vai pronunciar sobre o tamanho da vossa barriga! Ou acham que está pequena demais e podem até insinuar que se passa alguma coisa com o bebé ou acham que está gi-gan-te e sugerem (várias vezes) que podem ser gémeos. Fiz uma barriga enorme desde o princípio e isso nunca me incomodou minimamente, sempre levei estas comentários com boa disposição, por três razões: não ligo muito ao que os outros dizem, a partir do momento em que me sinto confortável comigo mesma; fiquei no auge de ter uma barriga enorme! Depois de tanto tempo para engravidar, se há coisa que gosto de exibir é a barriga ahah E por último, porque adorava ter tido gémeos, por isso quando me perguntavam “tens a certeza que não são dois?” eu respondia sempre adorava, mas que desta vez era apenas um. Não se incomodem com este tipo de comentários, cada gravidez é única e cada corpo reage de forma diferente! O mais importante é que corra tudo bem 🙂

7. A gravidez dura 10 meses e não apenas 9, como toda a gente acha. Fico sempre muito baralhada quando me perguntam de quantos meses estou… invento um bocadinho, confesso! É indiferente, as pessoas apenas querem saber se são 5, 6 ou 7 meses, não vão fazer contas. ahah Antes de estar grávida, achava simplesmente ridículo as grávidas falarem em semanas e não em meses, porque me obrigava a fazer contas de cabeça… mas se pensarmos 40 semanas são 10 meses e não 9. Quando engravidamos, as semanas fazem muito mais sentido, porque é a informação que temos sempre: nos médicos, nas aplicações do telemóvel específicas para as grávidas, etc. Afinal há mais um mês a alombar com a criança!

8. A incontinência é uma realidade. Graças a Deus não a minha. Muito obrigada, Senhor! Mesmo! Mas há muitas mulheres que basta uma gargalhada mais forte ou um pequeno espirro para haver uma pequena incontinência… não desesperem se isto vos acontecer. Não estão sozinhas no mundo

9. As vossas maminhas vão doer (e muito!) durante muito tempo. Ao ponto de parecer que vão explodir a qualquer momento. Temos que aceitar! Pode ser que algumas não tenham estes sintomas, assim como há outras que sentem este desconforto durante toda a gravidez. Só senti nos primeiros 4 meses mais ou menos e não é nada confortável. Acho que a subida do leite é bem pior. Cá estarei para vos contar que comigo foi tudo espectacular 🙂 (não custa pensar positivo, não é?)

10. O nariz e gengivas tendem a sagrar mais! Não é numa base diária nem semanal, mas é normal haver saneamento frequente das narinas… achei estranho quando me começou a acontecer, mas a médica descansou-me na hora. Nas gengivas não me aconteceu, mas a dentista ja me tinha avisado que era bem possível, por isso se vos acontecer não estão a ficar sem dentes, ok?

11. A azia é um inferno! Nunca tinha tido azia neste minha longa vidinha, até ter um pequeno pirralho cá dentro… kompensan não ajuda, nem melhora, esqueçam lá isso! O melhor conselho que me deram foi: comer 5 amêndoas com pele. É milagroso! Impressionante! Tenho amêndoas espalhadas em todas as divisões da casa, na carteira, no carro… tudo menos ficar agoniada que nem um perú! Lá está, há aquelas sortudas que nem sabem o que é isso e depois há as outras que “amocham” com a azia a gravidez inteira…. senti desde os 3 meses mais ou menos… sempre que comia fritos, coisas ácidas era certinho! Agora neste fase já nem é preciso dar estes pontapés na alimentação para a azia aparecer… blhec!

12. Dores nos ossos das ancas… quando me começou a acontecer achei que não tinha nada a ver com a gravidez, que tinha dado um jeito qualquer… mas não! Depois de conversar com algumas amigas (e mais tarde na consulta com a médica) percebi que é “normal”. Independentemente de dormirmos para a esquerda ou para a direita, os ossos acordam todos moídos, porque há um peso extra…

13. As dificuldades em dormir. Aparentemente, o corpo está-nos a habituar a dormir menos e pior, porque quando a criança nascer isso vai ser uma realidade. Mas, sinceramente, preferia ter o tratamento de choque e apenas não dormir depois do pirralho nascer. Até lá preferia continuar com o sono dos anjos, como sempre foi. Mas não! Acordamos mil vezes para fazer xixi a meio da noite, a falta de posição pode ser um inferno… a melhor dica que vos posso dar é terem esta almofada sempre por perto. Bem sei que é praticamente ter uma terceira pessoa na cama, mas se alguém tiver que sair, garanto que não seremos nem eu nem a almofada… o marido que se oriente noutra cama da casa ou no sofá mesmo, porque esta almofada vai ser a vossa melhor amiga durante quase 9 meses (depois ainda não sei, cá estarei para contar!).

14. Cãibras nas pernas. Nunca tive muitas nesta vida, mas desde que estou grávida, já tive umas quantas e não é agradável! A almofada que falei no ponto acima ajuda a dormir com as pernas mais elevadas (e sabe tão bem!) e é fundamental beber muita àgua! Nunca tomei remédios para isto (nem para nada durante a gravidez, na verdade!), não sei se há, mas se tiverem imensas, falem com o vosso médico.

15. Para quem está a fazer tratamentos de fertilidade, como eu fiz. Esqueçam a pesquisa dos sintomas na internet, porque isso não funciona!! Dos 7 tratamentos que fiz, nos primeiros 6 tinha todos os sintomas e mais alguns, porém, não havia nenhuma criança a habitar cá dentro! Cada caso é um caso e os sintomas da Maria não têm necessariamente que ser os sintomas da Joana. Não se foquem nos sintomas, porque assim é que os vão ter todos, mesmo!! Se quiserem que fale mais sobre isto, falo na maior!

E… no meio disto tudo acho que tive imensa sorte, só por não ter enjoado nem vomitado uma única vez! Isso sim, seria o pior de tudo. Há quem não tenha tanta sorte… mas como todas as que já foram mães dizem “esquece-se tudo e passamos por tudo as vezes que forem precisas” não é à toa que há muito boa gente com famílias numerosas (3+ crianças em casa). Ou então tiveram IMENSA sorte e não passaram por nada disto. Também pode ser. Acredito sempre no lado bom das coisas 🙂

Não percam os videos sobre os essenciais da grávida e o 2º trimestre da gravidez!

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26 thoughts on “maternidade: 15 coisas que não te dizem

  1. INÊS DUARTE says:

    Adorei! Confirmo tudinho! Tenho uma bebé de 9 meses e também tive que recorrer a tratamentos de infertilidade. Um beijinho enorme!!

  2. Sónia says:

    Olá Margarida 🙂
    passei a seguir mais o blog desde que soube que estava grávida, ainda que esteja um bocadinho atrás de si ? mas tenho aprendido imenso por aqui (fui eu quem lhe pediu há dias o nome das calças skinny da H&M e já fui comprar dois pares; sinceramente dão 20-0 às Hope da salsa, na minha humilde opinião, para além de serem mais em conta…).
    Concordo em absoluto com este texto, felizmente não passei (pelo menos ainda) por alguns dos “sintomas” abordados, mas penso exactamente o mesmo quanto à questão da equivalência das 40 semanas. Para mim, se 40 semanas = 9 meses, então 20 semanas = 4,5 meses… Também nunca sei bem de quantos meses estou ??mas na minha cabeça faz-me sentido assim. Agora estou de 22, calculo que ande a rondar os 5 🙂
    Obrigada pelas suas partilhas com boa-disposição e bom gosto 🙂
    Um beijinho e continuação de tudo a correr bem na gravidez.

    • Margarida says:

      Tenho tentado abordar os vários temas que me interessam – e acredito que a vocês também – e s testemunhos de todas são bons para quem está nesta fase pela primeira vez, como nós 🙂 Beijinho e tudo a correr bem também! 🙂

  3. Ana says:

    Olá Margarida e parabéns!
    Vem aí um rapaz muito cabeludo!! Segundo as lendas, grávida com muita azia significa que a criança vem com muito cabelo! Mais uma para acrescentar à lista dos 15! Depois conta se “eles” têm razão!!

  4. Clåudia says:

    Muito bom! ?Não estou grávida, nunca estive mas espero um dia estar. Li o post por curiosidade e gostei muito da descrição! Deu para rir e pensar que um dia que esteja vou ter sentimentos iguais a esses!

    • Margarida says:

      No geral é muito bom, mas há sempre uma ou outra coisa mais chata, como tudo nesta vida 🙂 Achei que era melhor partilhar para saberem o que esperar ahah Beijinho

  5. Ana says:

    Olá!! 🙂
    Gosto muito destes teus posts, especialmente porque também estou em tratamentos. E é bom saber que resultam! E sim, concordo contigo, em especial no número 15, sintomas são psicológicos! Beijinhos

  6. Lúcia Salvador says:

    Está a ver esses sintomas tive todos! Tudinho me calhou na Rifa! Inclusive perdi um bebe com 27 semanas! Fiquei pro em partos naturais e cesarianas! Gravidez para mim é o pior caminho para a felicidade! Mas no fim compensa! Muitas felicidades para o seu bebe!

  7. Joana says:

    Olá Margarida, muitos parabéns! ?
    Ao ler este post (tão fiel à realidade), lembrei-me de um texto que a madrinha da minha filha me enviou ha uns meses, quando ela nasceu. Deu para rir e aliviar alguma tensão/irritabilidade que inevitavelmente podemos sentir quando somos maes de primeira caminhada. Porque de repente descobrimos que todas as pessoas do universo são doutoradas em gravidezes e bebés! Faz parte, não passa mas depois habituamo-nos!
    Beijinho e tudo a correr bem ?

    https://amaezonia.com/2017/01/24/10-coisas-transformam-recem-mae-potencial-assassina/

  8. Margarida says:

    A gravidez diz se de 9 meses porque antigamente não se contava pelo calendário mas sim pelas mudanças da lua e em 40 semanas há 9 mudanças lunares, daí quando a grávida está no final da gravidez e a lua muda se dizer que a criança vai nascer é porque se chegou à última lua. Pessoalmente não acho que as luas tenham influência na hora do parto que a minha filha esteve lá dentro até às 41 semanas e só saiu com ordem de despejo ahahah. De Margarida para Margarida que seja uma hora pequenina. (aquele outro cliché que estamos sempre a ouvir quando estamos grávidas)

  9. Ana J Morais says:

    Olá Margarida, tenho seguido com atenção os seus posts. Estou tão feliz por si, por a ver tão feliz , linda de grávida e à vontade com os aspetos “menos fáceis” da gravidez. Já tenho um menino com quase 2 anos (20 meses) e espero outro menino, estou agora com quase 22 semanas. Confesso que A D O R O estar grávida e ser mãe era para mim um objetivo de vida. Espero não ficar pelos 2 🙂 A história dos meses e das semanas, mesmo para mim que já vou na “segunda viagem” ainda é confusa, também aldrabo um pouco nos meses mas sei as semanas ao segundo. Beijinhos mamã Margarida, está fantástica!

    • Margarida says:

      Tão querida, Ana! 🙂 Muitas felicidades nesta segunda gravidez! Espero não demorar muito para a segunda também ahah e espero que venha uma menina a seguir, que uma casa cheia de homens eu dou em maluca 😆 Beijinho 🙂

  10. Maria says:

    Olá Margarida, tão feliz por si. Aqui há uns tempos cruzamo-nos nas escadas do El Corte Inglês estive quase para a abordar mas a timidez não deixou 🙂 Nessa altura comentava a Margarida com uma amiga, epa já fiz as 12 semanas “isto agora já não há perigo de não pegar” achei imensa graça e tive muita vontade de lhe dar um abraço forte. Felizmente correu tudo bem e vai corrrer 🙂 Tenho quase 42 anos adorava repetir a experiência da maternidade mas aparentemente a Natureza não quer … Quase dois anos a tentar e nada! Apesar de ter uma vida estável ao ponto de equacionar um segundo filho, conseguir proporcionar boas escolas e umas fériazinhas por ano com a minha família, a verdade é que ter 5000€ para fazer uma FIV não tenho 🙁 Já me martirizei vezes sem conta sobre como é que se chega à minha idade a trabalhar e não ter um pé de meia com esse valor,.. mas não deu, não dá é a vida, não serei a única. Mas é triste não poder concretizar um sonho por falta de dinheiro, não devia ser assim. Sigo-a atentamente claro que conheço a IVI … já pensei em ir lá ouvir … mas quando muito conseguia chegar à inseminação, mas depois leio outros tantos estudos e vejo que na minha idade já não vale muito a pena enfim … terei que viver com isto não sei como vou estar daqui a 10 anos sabendo que não consegui voltar a ser mãe. Depois leio, a Margarida fez 7 … 7 tratamentos embora não especifique quais, foram 7 … como é que eu conseguia lá chegar? Nunca … Têm sido dois longos anos de angustia mensal se é que me entende. Fiz exames comigo apesar de os valores não serem espectacuares afinal são 41 anos está tudo normal … já o meu namorido por todas as razões e mais algumas tem sempre uma desculpa e não faz o erpermograma … já pensei em fazer a histerossalpingografia é assim o que me falta fazer e que poderia fazer dentro das minhas possibilidades … mas para quê … Enfim Margarida, desculpe o desabafo, tudo para dizer que adorava ter enjoos e azia durante nove meses 🙂
    PS – Leio milhares de testemunhos e blogs sobre infertilidade e nunca ninguém aborda a questão monetária … as pessoas parecem ter algum tipo de prurido nesta parte do tema, a mim fazia-me todo o sentido que as pessoas partilhassem como conseguiram as dificuldades que tiveram, como as ultrapassaram, ou se simplesmente não tiveram, ótimo fantastico eu pessoalmente fico sempre feliz quando leio que alguém consegue concretizar este maravilhoso sonho. Muitos Beijinhos Margarida equacione escrever mais sobre a sua experiência quem sabe não ajuda outras mulheres. Adoro o vosso Blog. Beijinho Cátia 😉

    • Margarida says:

      Que querida! Quando for assim, pode abordar, sem problema! 🙂 Sempre falei nisso sem problemas e muito provavelmente estava a comentar com uma amiga, como tantas outras vezes comentei “o bicho não pegou” ahah entendo que não é fácil, mas pense pelo lado positivo: já tem um filho, há milhares de mulheres que não chegam, sequer, a saber o que é ser mãe na verdade.
      Não digo isto para se contentar com o que tem, o que seria! Acho que não deve perder a esperança e há sempre a possibilidade do público, acho que se demora algum tempo, mas mais vale ir tarde do que nunca, eu não hesitava! Há ainda a Associação Portuguesa de Infertilidade que dá uma pequena (muito pequena!) ajuda, com descontos nos tratamentos, mas não é isso que vai fazer a diferença, é só uma pequena ajuda mesmo.
      Também fiz esse exame, além de mil outros, mas às tantas não sei se são os exames que ajudam a chegar a um resultado positivo. Começo a concordar que o “Boa Sorte” que nos desejam em cada consulta de infertilidade é mesmo assim! As coisas se calhar só acontecem quando tem mesmo que ser e aprendi a confiar no que tem que ser para mim, passados mais de 7 anos 🙂
      Não tenho qualquer problema em falar dos valores, no entanto, os valores variam de clínica para clínica e dependendo do tipo de tratamento.
      Já me pediram várias vezes para falar mais no tema, vou pensar como abordar, para não repetir o meu primeiro post e tentar ajudar, de alguma forma, quem está a passar pela mesma situação.
      Não é fácil, mas há sempre esperança 🙂
      Um grande beijinho e obrigada pelo comentário 🙂

  11. Ana says:

    Adorei o seu post Margarida! ?
    Pode é acrescentar as “ecografias morfológicas ambulantes”, passo a explicar: aquelas pessoas que têm o “dom” de olhar para nós e de “adivinhar”/”dar palpites” sobre o sexo da criança (muitas vezes assim que sabem que estamos grávidas e antes de se poder ver o que quer que seja nas ecografias )! ??? e o melhor de tudo é o ar de surpresa dessas pessoas quando lhes dizemos que de qualquer maneira isso é pouco relevante ! E mais “maravilhoso” ainda é quando olham para nós e dizem algo do género: “visto o estado em que está a tua cara penso que será uma rapariga!” Ou então Estás a alargar muito de ancas, é uma rapariga!” , como manda a educação ( e agradeço muito aos meus pais por isso) a minha resposta limita-se a um sorriso acompanhado de um “-Talvez!”, mas a verdade é que ocasionalmente me apeteceria substituir o “-Talvez!” pela expressão seguinte:”- De facto nunca tive acne, sorte a minha! agora tenho imenso , azar o meu! Já tomei nota mental para marcar uma consulta na dermatologista após a gravidez, mas espero, como me disse o meu médico, que a erupção cutânea acabe após o nascimento do bebé !” . Quanto ao meu aspecto físico, sempre fui fitness fit, com a gravidez tive que parar a minha actividade física, actualmente o meu corpo não tolera bem o esforço e fui obrigada a descansar e a parar de treinar. Se no início as mudanças que ocorreram no meu corpo foram assustadoras agora decidi que estou em modo “gravita fit” que é um estado que varia de mulher para mulher! E não se preocupem que após o parto espero voltar aos meus antigos hábitos e voltar a estar em forma para tomar conta do meu bébé. Dito isto espero que as ditas ancas voltem ao sítio !
    E não, não sei se é um rapaz ou uma rapariga, e só para os deixar entregues aos palpites a criança decidiu esconder-se e cruzar as pernas! ?

    • Margarida says:

      ahahahah é verdade! As pessoas adivinham pelo estado da nossa pele, pela nossa cara, pelo tipo de barriga ? se está mais empinada ou não… enfim! Já para não falar nos famosos teste da agulha ou da linha ou lá o que é ahah enfim! Acho que não fazem por mal, mas às vezes conseguem ser muito chatas mesmo! O “talvez e um sorriso” é uma ótima resposta ou um “pois e um sorriso” ahah na verdade não há muito a dizer quando essas pessoas estão super convictas do que estão a dizer 🙂 Beijinho!

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