Bom, antes de mais, dizer-vos que não tenho partilhado muito sobre o Frederico por aqui porque temos estado no maior namoro os dois … a aproveitar todos os minutos e segundos da vida para simplesmente estar com ele!
Mas isso não significa obviamente que não venha aqui partilhar algumas das experiências que tenho vivido e que , podem, de certa forma ajudar quem está a passar por uma fase semelhante.
Para perceberem melhor o enquadramento deste tema, passo a explicar: o Frederico logo no inicio de vida teve bastantes cólicas (digo teve porque felizmente com o acompanhamento certo – e já vão perceber como mais à frente – as cólicas passaram!). Hoje já com 3 meses, estamos quase, quase livres dessa coisa chata, mas mantemos o “protocolo” 🙂
A minha queixa quando pedi à Enf. Angela para vir até cá a casa era que o Frederico tinha alguma (às vezes até muita!) irritabilidade! Motivada pelo quê ao certo, não sabia!
Bom, a verdade é que o Frederico tinha um barrigão enorme a acumular muito ar e como a Enf. Angela explicou: um abdomén muito timpanizado. Diagnóstico final : CÓLICAS!
Para percebermos melhor como tudo isto acontece e como podemos ajudar os nossos bébes, pedi à Enf. Angela que desmistificasse algumas ideias/conceitos que partilho agora com vocês. Espero que vos seja útil, como foi para mim 🙂 Estarmos informadas e sabermos agir no momento certo é a melhor arma de combate que podemos ter para dar o nosso melhor aos nossos filhos!
Ora então vamos lá primeiro perceber o que são isto das cólicas? Existe mesmo? Faz parte ???
As cólicas são uma situação BENIGNA…está inerente ao processo de desenvolvimento e portanto é muito comum existir, mais do que não existir, lamento!
Por definição cólica é a irritabilidade, agitação ou choro intenso, predominantemente ao fim do dia, com duração média de quarenta e cinco minutos a duas horas, mais de três dias por semana, durante pelo menos uma semana, em crianças saudáveis.
Quando posso suspeitar que seja cólica?
- Se o bebé apresenta um choro típico de dor: intenso, vigoroso, gritado;
- Flecte os membros inferiores;
- Tem abdómen distendido;
- Apresenta rubor facial;
- Punhos fechados;
- Emissão de gases mais frequentemente após uma refeição
(isto conjugado com a periodicidade que refiro na definição da cólica)
Quais as principais causas das cólicas?
- A Imaturidade intestinal inerente ao ser bebé.
- O acumular de tensões e estímulos ao longo do dia. Imaginem um sistema nervoso ainda muito imaturo mas que muitas vezes é assoberbado de estímulos que ainda não sabe gerir…
- AR ingerido pela alimentação (má pega) ou pelo choro.
- Possível reacção de intolerância à lactose (a ser estudado)
- O excesso de consumo de nicotina na gestação e durante a amamentação
- Causa emocional muitas vezes associada a uma diminuição da atenção ao bebé no final do dia, quase inconsciente, mas afinal coincide com o período de necessidade de descanso e outras atividades familiares dos pais;
O que fazer? Pleaseeeee
- Controlar a quantidade de ar ingerida durante a alimentação. No caso de amamentação garantir que está a ser realizada uma “boa pega” (peça ajuda se existem dúvidas!). Na alimentação por biberão a forma como se prepara o biberão, o posicionamento correto não entrando ar em excesso, são fatores importantíssimos.
- Proporcionar a libertação do ar ingerido com a alimentação utilizando as diversas técnicas existentes para o bebé arrotar. Muito importante também fazer um a pausa a meio!
- MASSAGEM ao bebé – especial protocolo para a cólica, durante duas semanas três vezes ao dia. Venham aprender!
- Manter o nariz do bebé limpo, isto é desobstruído (através da lavagem com soro fisiológico) assim irá diminuir a entrada de ar pela boca.
- Dar conforto e calma ao bebé. Para além de seguirem o vosso instinto …existem muitas estratégias para acalmar o recém-nascido. Vamos descobrir?
- A Suplementação com probióticos e prebióticos com o devido aconselhamento do profissional de saúde poderá ser um complemento, nunca um tratamento isolado.
Deixo vos com umas fotos da nossa sessão que permitem perceberem algumas das técnicas envolvidas nesta questão do “ATAQUE ÀS CÓLICAS” .
Posicionamento para arrotar:
Quanto a mim uma das melhores! Importante:
- Manter a região cervical do bebé apoiada com a mãe na região da mandibula inferior
- Manter inclinação para frente,mas sem grande pressão sobre as pernas!
- Dar palmadas, ritmadas, pausadas, sobre a zona entre as omoplatas.
Posicionamentos para aliviar/confortar
- Juntamente com o posicionamento da segunda imagem podemos utilizar um saquinho quente de semente, ajuda muito no relaxamento muscular.
A Enfª Ângela Baptista é especialista em Saúde Infantil e Pediátrica e tem um programa para bébes: o b a bá do bébe onde explica tudinho sobre este mundo e vai a vossa casa ajudar-vos no que for preciso!
Podem encontra-la no IG @enfangelabaptista, na página do Facebook ou por e-mail: b_a_badobebe@hotmail.com
Espero que tenham gostado!
@styleitup.catia
Bom dia! Tenho uma filha com 2 meses e meio que também aofria bastante com as cólicas.. Há 3 semanas fizemos uma sessão com a Enfermeira Ângela e desde aí temos notado grandes diferenças! Cumprimos o protocolo à risca e a minha filha nunca mais teve a barriga cheia de ar. Os ataques de choro estridentes desapareceram gradualmente. Recomendo vivamente uma sessão com a Enfermeira Ângela a todos os pais cujos bebés sofrem de cólicas!
Obrigada pelo feedback Andreia. Cá em casa também não dispensamos a ajuda da enf. Angela 🙂
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Beijinhos 🙂
Tomei conhecimento das sessões da enfermeira Ângela Baptista através de um blog, num post sobre as terríveis cólicas e fiquei muito interessada. Tenho uma filha que sofria de cólicas desde os 15 dias. Já tinha 1 mês e 3 semanas e já não sabíamos mais o que fazer… Já tomava o Biogaia e Infacalm que ainda não davam resultados… Gostámos muito da sessão. A Enfermeira Ângela deu-nos muitas dicas, não só para as cólicas, mas para o cuidado com o bebé em geral (sono, alimentação, etc). Foi muito esclarecedora e assertiva. Desde esse dia, cumprimos o protocolo à risca e, gradualmente, os períodos longos de choro estridente foram diminuindo de duração e frequência. Agora, com 2 meses e meio, a minha filha praticamente não tem cólicas, o que foi um alívio para ela e para nós pais! Recomendo vivamente o acompanhamento da enfermeira Ângela a todos os pais cujos filhos sofrem de cólicas ou de outros obstáculos ao bem estar do vosso bebé. Dizer também que o acompanhamento mantém-se, muito para além da sessão ao domicílio. A Enfermeira Ângela mostra sempre disponibilidade e prontidão nas respostas, sempre que lhe coloco dúvidas sobre a minha bebé.
Olá Andreia e muito obrigada pelo feedback! A enfermeira Ãngela faz mesmo maravilhas pelos nossos bebés 🙂
beijinhos e tudo de bom!
#StaySafe
Sem dúvida que é fundamental os cuidados após o nascimento do bebé para ficarmos pais mais tranquilos e perceber como lidar não só com as cólicas, mas com a amamentação e desenvolvimento. Obrigada por toda a ajuda com os meus filhos, tornou esta etapa da nossa vida ainda mais mágica! ❤️
Obrigada Andreia! Um beijinho e tudo a correr bem 🙂