COVID-19 e as crianças!

Photo by Minnie Zhou on Unsplash

O tema merece toda a nossa atenção, por isso, decidi trazê-lo para aqui 🙂 Acho que todos nós , podemos e devemos fazer a nossa parte, e , ao ter acesso a este tipo de informação, faz todo o sentido, para mim, partilha-la convosco ; ainda para mais, com tantas mães e futuras mães desse lado.
Depois de ter feito aquele “live” na semana passada com a enfermeira Ângela Baptista (quem viu?) muitas dúvidas surgiram, nomeadamente o que fazer em relação às vacinas das crianças, num cenário de COVID-19.
Posto isto, e com a colaboração da Enf. Ângela, deixo-vos com as recomendações desta especialista.

Se por um lado, não queremos descurar de uma vigilância de saúde ou da realização de vacinas que previnem doenças gravíssimas, por outro, também queremos salvaguardarmo-nos em casa para reduzir riscos de contágio da COVID 19.
Neste cenário, o que fazer? Afinal não foi recomendado isolamento?
Enf. Ângela: Poderia inumerar algumas razões para justificar a necessidade de manutenção de consultas e da vacinação…como seja a importância de despistar défices de crescimento ou desenvolvimento mas também razões para não acontecer como seja o fato das famílias estarem mais resguardadas estando em casa e assim sendo menos expostas e susceptíveis.
A DGS enviou diretrizes muito claras e neste sentido é essa a informação que vos vou deixar. No entanto sugiro que articulem com o profissional que vos acompanha tentando chegar a adaptações por exemplo a teleconsulta, conciliar data de consultas com a das vacinas reduzindo as saídas,combinar horário,sendo que as próprias instituições saúde estão a limitar o número de pessoas no mesmo espaço.
E quanto à vacinação. É para dar as vacinas ou não? 
Enf. Ângela: o pensamento é: não podemos deixar que doenças já irradicadas e muito graves possam ressurgir. A vacinação no âmbito do Programa Nacional de Vacinação (PNV)  previne doenças como o sarampo, a tosse convulsa, o tétano, doenças muito graves como a meningite, por 13 tipos de pneumococo, por meningocco C e por Haemophilus influenzae b.
E, no caso das grávidas? Como agir?
Enf. Ângela: Devem realizar a vacinação contra a tosse convulsa,que confere proteção ao bebé nos primeiros meses de vida. A vacinação não pode ser adiada,para além das 28 a 32 semanas de gestação.
O teste do pezinho? 
Enf. Ângela: deverá ser realizado entre o 3º e 6º dia de vida.Permite o despiste de doenças metabólicas.
A primeira consulta de enfermagem e médica, quando deverá ocorrer? 
Enf. Ângela: na 1ª semana após o nascimento
E as restantes consultas? 
Enf. Ângela: A criança necessita de ser observada nas idades chave pois representam marcos do desenvolvimento e opurtunidade das famílias fazerem aquisição de novos conhecimentos ex: alimentação. A DGS recomenda:
a. 1ºano de vida da criança (0,2,4,6,9 e 12 meses)
b. Entre os 18 meses e os 24 meses -1 consulta
c. Aos 5 anos- 1 consulta.

Ainda assim vejam os conselhos que dei acima…

Alguma dúvida, contactem a Enf. Ângela através da página de IG (@enfangelabaptista). Ela está a realizar consultas on-line.
Espero que este conteúdo vos tenha sido útil.

Beijinhos
#StaySafe
#StayHome

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