infertilidade – porquê?

Depois de vários pedidos, aqui estou eu a falar sobre um tema que é bem sensível – infelizmente – para muitas mulheres, a infertilidade.

Sou sincera, não sei muito bem o que vou escrever, vou pensando um bocadinho em todos os vossos comentários, emails, mensagens através das redes sociais. Vou tentar dividir esta conversa por temas e em vários posts, se não este post vira uma pequena enciclopédia… ‘Bora lá tentar 🙂

Deixem as vossas dúvidas (mesmo que de uma forma anónima, não tem mal!), que eu tento responder dentro do que souber/puder.

Não esperem respostas milagrosas deste post e muito menos dos médicos em relação a este tema. Não quero, com isto, passar nenhum atestado de incompetência aos médicos, em especial aos desta área da saúde, no entanto, a verdade é que andam todos um bocadinho “às apalpadelas”, não é uma ciência exata e não é como curar uma constipação: “dói-lhe a garganta? Tome estas pastilhas e fica impecável!”

Cada caso é um caso e não é por ter acontecido de determinada forma comigo – ou com outra pessoa qualquer – que também vai acontecer com vocês… espero que com vocês seja bem mais rápido do que foi comigo! 🙂

Tenho algumas amigas que passaram (e outras ainda estão a passar) por todo este processo para engravidar (com medicamentos, fertilizações ou FIV’s) e o facto de sempre falarmos abertamente sobre o tema ajudou-nos e muito. Quantos casais passam por tudo isto “em silêncio”, sem querer admitir aos amigos que estão a passar por esta dificuldade? Compreendo que é uma opção pessoal, mas por alguma razão lhes chamamos “amigos”, é suposto estarem lá para nos darem apoio, nos bons e maus momentos, assim como a nossa família. São pessoas em quem confiamos, certo? Ok, nem toda a gente é tão descontraída, mas sofrer em silêncio não há-de fazer nada bem à cabeça de ninguém.

A infertilidade pode ser um problema da mulher, devido a vários factores: endometriose, trompas bloqueadas, etc, etc, etc mas também pode não haver nenhuma razão aparente. Foi o que me aconteceu. Todos os infinitos exames que fiz estavam ótimos, super impecáveis… porém… nada parecia resultar! Existe a chamada “infertilidade inexplicada” que acontece a uma boa percentagem das mulheres. Não há razão, apenas não acontece. Se irrita? É óbvio! Então a minha amiga que tem mil problemas, resolveu o assunto com um tratamento e eu que não tenho nada de grave nunca mais acontece? Podem explicar sff? Não, não podem e não sabem, se não explicavam, com certeza.

Mas… a infertilidade também pode ser um problema do homem, por várias razões que o vosso médico há-de, com certeza, explicar melhor do que eu.

Tenho ouvido muitas de vocês dizerem que os namorados / maridos se recusam a fazer o espermograma e até tenho medo de comentar esta situação, com algum receio de ser bruta com essas pessoas. Desculpem, mas não compreendo. Será que querem mesmo mesmo mesmo ter filhos? Ou o orgulho ferido deles fala mais alto caso se venha a confirmar que têm algum problema? Não entendo, só posso dizer que se tivesse uma pessoa dessas ao meu lado a coisa não ia correr bem entre nós.

Homens: não é o fim do mundo. Nunca fiz um espermograma, obviamente, mas garanto que não dói nada! Não vos tira nenhum pedaço e continuam a vossa vidinha como antes, cheios de testosterona (se não a tiverem, isso já são outros tantos!), não interfere minimamente com o vosso futuro desempenho sexual nem com a vossa “macheza”. Continuam iguaizinhos, prometo! Só há uma pequena diferença: podem estar a despistar um possível problema e tirar um peso de cima da vossa mulher que deve chorar várias noites porque não consegue engravidar e com um simples exame se pode detetar que, afinal, há ali uma questão (não lhe vamos chamar problema mais uma vez, que vocês são demasiado sensíveis!) que até pode ser resolvida de uma forma simples – também sem dor. E o resultado pode ser um filho lindo, olhem que espetacular, ham? Deixem-se de merdas e façam-se homenzinhos.

Assim que decidimos partir para a descoberta do possível problema, o João foi o primeiro a dizer “vamos lá fazer todos os exames, para despistar o que pode ser”. Não acho que o João seja melhor que os outros (ok, é um bocadinho, afinal, foi o que eu escolhi mas não quero elogiá-lo demasiado, ele fica mal habituado ahah), achei esta atitude normal e consciente. Anormal é alguém enfiar a cabeça na terra (alguém que não seja uma avestruz, claro!) e esperar que um milagre aconteça ou, se não acontecer, podem viver toda a vida num pagode sem filhos e sair à noite dia sim e outro também até que a mulher se esqueça que afinal adorava ser mãe. Afinal estava tudo ótimo com o João (como, aliás, também estava comigo) e isso permitiu-nos fazer outros despistes para, quem sabe, um dia, algum tratamento funcionar. E não é que funcionou?

Os homens não encaram a maternidade como as mulheres, faz sentido. Mas todos os que conheço que são pais, são muito mais felizes (apesar de dormirem menos, entre outras coisas chatas que fazem parte da vida de um pai!) desde que têm uns piolhos a azucrinar-lhes a vida!

Resumindo: a causa pode estar na mulher, no homem, nos dois ou em nenhum, se for a tal “infertilidade inexplicada”. Mas se não fizermos os exames, nunca vamos saber. Para quem gosta de viver na ignorância, está certo. Nós, pelo menos, não gostamos lá muito.

Digam sobre o que querem que fale sobre este tema, se não fico para aqui a falar e vocês não vão ter saco para ler nem mais uma palavra 🙂

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52 thoughts on “infertilidade – porquê?

  1. Ana says:

    É de facto um tema difícil. Graças a Deus, neste momento estou quase a ter o meu rebento nos braços e gosto de contar a nossa história como forma de encorajar outros casais. Fizemos tudo certinho, desde os cuidados pré-concepcionais até ao estudo da infertilidade numa das clínicas mais conceituadas do país. Sem causas identificáveis. Um vazio….mas porquê? Foram-nos propostas técnicas de procriação medicamente assistida (PMA), para “despachar” o assunto. Eu não aceitei, apesar do meu marido querer. Sou médica e fui avestruz. Ele respeitou. Tinha tudo ao meu alcance, mas não quis. Aceitei respeitar o meu corpo, os timings biológicos. Não estou muito “velha” ainda, talvez por isso o tenha feito, apesar de no meu dia a dia encaminhar casais inférteis para PMA. E um dia, praticamente na desesperança e prestes a desenterrar a cabeça da areia, depois de muitas lágrimas e frustração, a 1 milímetro de decidir apostar na PMA, me deparei com a melhor noticia da minha vida. Cada caso é um caso, cada situação uma situação. O mais importante é o casal estar em sintonia nas suas decisões e desejos. Acho que as palavras de ordem são esperança, paciência, diálogo, respeito e amor. Tudo o resto vem por acréscimo.

    • Margarida says:

      Não é fácil lidar com esta situação. Acho que o mais importante é estarem os dois em sintonia e tomarem decisões em conjunto e respeitarem-se 🙂 Nem sempre, mas muitas vezes o enterrar a cabeça na areia pode significar atrasar todo o processo, mas cada caso é um caso e temos que respeitar os timings de cada um, são sempre diferentes 🙂 Também não parti imediatamente para este processo, estive algum tempo em tentativas, claro! Beijinho e tudo de bom!

  2. Mónica says:

    A infertilidade é bem mais comum do que julgamos. Muitos casais passam por esta situação, por vezes, em silêncio, como referiste, e com muita angústia. Para termos o nosso piolho, passámos por uma série de exames para detetar a origem do problema (que deve ser encarado como sendo do casal, a meu ver). Resultado: apenas com uma ICSI poderá ocorrer uma gravidez. Graças a esse procedimento, que correu bem, temos o nosso lindo filhote nos braços. Lamento que a lista de espera no público seja descomunal. Fizemos o procedimento no privado. Para perceberem a dimensão deste problema, teríamos a primeira consulta no hospital público em julho último e a criança nasceu em agosto. Sendo assim, se existe um problema, não percam tempo e procurem ajuda médica. Há situações que, simplesmente, não se resolvem com o tempo, com calma ou com umas boas férias, mas requerem intervenção médica.

    • Margarida says:

      No público “nunca mais é sábado”, é inacreditável, mas é verdade! Ainda por cima hoje em dia é um problema muito comum de muitos casais. Pode ser somente ansiedade, como a maior parte das pessoas diz, mas quando passam alguns anos não me parece que o problema seja somente a ansiedade para ser mãe… Beijinho

  3. Sofia says:

    Obrigada Margarida por falar neste tema que por vezes parece tabu. Mas o mais incrível é que acho que é mais tabu para os outros, do que para o próprio casal.
    Estou a tentar engravidar há quase 3anos (infelizmente sem sucesso), Há relativamente pouco tempo, depois de estar constantemente a ser massacrada com as perguntas da praxe “quando vem o bebé?”, decidi contar que estou a tentar engravidar há algum tempo sem sucesso. Olhe, não sei o que é pior, se é falar abertamente do assunto e dizer que procurei ajuda (consultas de apoio à fertilidade na MAC), do que não dizer nada. Sabe porquê? Quando digo que estou a ser seguida na MAC para tentar arranjar uma solução já ouvi um bocadinho de tudo, desde: “mas estás a ser seguida na infertilidade porquê? tens um papel a dizer que és infértil?”, “mas não consegues filhos de forma natural? vais fazer tratamento? Ai que horror, sabes que engravidar naturalmente já pode trazer problemas ao bebé, assim ainda pior (desculpe Margarida, mas eu ouvi mesmo isto!). E há por aí tantas crianças para adoptar”, e a que estou a ouvir constantemente “não penses nisso, vais ver que quando deixares de pensar engravidas” (infelizmente não, já andei a pensar muito, já andei a pensar pouco – mas se é uma coisa que queremos muito é difícil deixar de pensar, não é?!). Acho que há uma grande falta de compreensão por parte das pessoas que (felizmente) conseguem engravidar de forma natural. No entanto, apesar de ser um tema sensível e de não se falar muito nele, há muitos, muitos casos de infertilidade em Portugal, mais do que imaginamos.

    Mais uma vez, obrigada Margarida por abordar este assunto
    Um grande beijinho, tudo a correr bem 🙂

    • Margarida says:

      Para começar, quem não passa por este processo acha que é raro e que basta querer ter filhos atrás uns dos outros, de preferência logo a começar na lua-de-mel que tudo fica resolvido. E se passado um ano não há bebés acham estranhíssimo e ainda se perguntam “será que eles querem mesmo ter filhos?” É um bocadinho ignorância mas as pessoas não fazem por mal, na maior parte das vezes. Acho que às vezes não têm mesmo mais nada para dizer e lançam o tema “filhos” para o ar. Dizer a uma pessoa que está a tentar engravidar através de tratamentos de fertilidade que estes tratamentos podem trazer problemas para o bebé não há explicação possível! Prefiro continuar a chamar-lhe ignorância, para não ofender ninguém! Se a pessoa chega a esta fase, obviamente é porque tentou várias vezes os métodos naturais e não resultou e quer ser mãe. Se é melhor que aconteça naturalmente? Concordo que sim, são menos químicos que o nosso corpo leva, não nos chateamos tanto com o processo demorado e não gastamos a fortuna que gastamos em tratamento. Mas infelizmente não acontece a toda a gente! Hello! Ainda bem que há muita gente que lava os dentes com a escova de dentes do marido e engravida! Quem me dera ser assim também ahah as pessoas têm que compreender que não é bem assim… se eu disser que durante meses cada vez que ia à clínica encontrava uma pessoa conhecida, não estou a mentir! Há cada vez mais casos de infertilidade, infelizmente. Beijinho e tudo a correr bem 🙂

  4. Bárbara do Ó says:

    Allo Margarida,

    Após bastante tempo de nada acontecer e de eu insistir para perceber o porquê foi-me diagnosticado Endometriose ? ja fiz a bendita da Laparoscopia, agora estamos em processo de “ir aos treinos”, para ver se o milagre acontece naturalmente ??
    O caminho é sempre em frente e a esperança sempre presente.
    Falo deste assunto abertamente e conto a quem me pergunta, todo o processo, deixar de fazer tabus destes assuntos é muito importante só assim investiguei a fundo o que se passava comigo e finalmente vi uma luz ao fundo do túnel.

    Boa sorte para a nova fase que ai vem. ?

    Um grande beijinho

    • Margarida says:

      Alô Bárbara! Espero que aconteça naturalmente e em breve 🙂 Se não acontecer assim tão facilmente, não desesperes, muita calma que tudo vai correr bem, é o que te posso dizer 🙂 Tenho muitas amigas com endometriose e tudo correu bem! Contigo também vai correr 😉 Big kiss

  5. Daniela says:

    Olá Margarida. Obrigada por falares num tema tão sensível como este. Vou para o meu sexto tratamento e ouvir te falar sobre isto dá me ainda mais confiança. Podemos falar com os nossos amigos e familiares, mas só quem passa por isto é que sabe o que realmente é querer ter um filho e a coisa não acontecer. Confiança a cima de tudo não é?!
    Beijinhos

    • Margarida says:

      Eu fiz 7 tratamentos, Daniela! Há quem se safe só com um ou outro, e outras demoram mais algum tempo… cada caso é um caso, só não vale desanimar! 🙂 Vai correr bem, tenho a certeza! Beijinhos!

  6. Magui says:

    Um texto inspirador de facto, querida Margarida.
    Não é um processo nada fácil, dói muito. Ler estas palavras, conforta e dá esperança que um dia irá acontecer.
    Afinal não estamos sozinhas, nesta infertilidade inexplicada:-)

    • Margarida says:

      Não é fácil, mas se levarmos “a coisa” com alguma leveza torna-se menos difícil. Claro que vai acontecer 🙂 A infertilidade inexplorada é ridícula, porque não temos uma justificação para não ter acontecido ainda… enfim! Beijinho e tudo a correr bem!

  7. Diana Santos says:

    Obrigada Margarida, por abordares este assunto de uma forma clara simples e leve.
    Sou uma sortuda que conseguiu à primeira tentativa, mas vivi muitos anos ao pé de uma clínica de fertilidade de Lisboa e criei um pânico na minha cabeça pois via casais muito novos a frequentarem a clínica… aí percebi que não seria tão fácil como eu imaginava, aliás como dizes não é uma ciência exacta!
    Beijinhos!

    • Margarida says:

      Também trabalhei algum tempo ao pé de uma clínica de fertilidade e pensava o mesmo e não é que fui lá parar?! Que sorte, ainda bem que há quem consiga tão rapidamente, fico mesmo contente! Não é por eu ter demorado uma eternidade que desejo isso às outras, antes pelo contrário! Beijinhos!

  8. anónima123 says:

    Olá Margarida,
    Obrigada por abordar o tema. Assim como outros assuntos, se não se falar parece que não existe, e quem passa por eles sofre sozinha.
    Felizmente não tenho amigos com quem possa falar de infertilidade sem ser desabafar a minha parte e de poder falar com alguem que estivesse a passar pelo mesmo para poder saber minimamente o que me espera.
    sei que pode ser pedir de mais e que se calhar este tipo de informação é dado nas consultas de infertilidade mas podes falar dos exames que fizeste, dos tipos de tratamentos que fizeste e a duração dos mesmos.
    e mesinhas caseiras? experimentaste algum chá, vitaminas ou assim qualquer coisa? E exercício,deixaste de praticar devido aos tratamentos? ou se por outro lado até é recomendado estar activo e fazer caminhadas ou continuar com a rotina de exercicios que já mantemos?
    Obrigada mais uma vez por falares sobre a tua experiencia e tudo a correr bem!
    Beijinhos

    • Margarida says:

      Se não falarmos, as pessoas continuam a achar que estão sozinhas nesta odisseia e isso não é justo! Vou falar mais deste tema, ao longo das próximas semanas, sim! 🙂 Não fiz assim grandes mesinhas caseiras, fui a um homeopata, tomei umas coisas naturais, mas não durante muito tempo… às tantas ia a tudo, mas preferi ter uma alimentação saudável e fazer exercício muito regular. No último ano eu andava a louca do gym e da alimentação saudável! Acho que isso ajudou, mas não tenho nenhuma prova científica que tenha sido isso 🙂 foi o que fiz de diferente em relação aos outros 6 tratamentos…
      Fiz todos os exames possíveis e imaginários, porque não se descobria nadinha… queria despistar ao máximo todas as possibilidades, para garantir que não havia mesmo nada… fiz uma estereoscopia, exame às trompas, hidrosalpinge às trompas, uma ressonância magnética pélvica… eu sei lá! Em 4 anos fiz 7 tratamentos: 2 inseminações e 2 FIVs (a primeira FIV fiz 4 transferências e a segunda fiz apenas uma, a que resultou). O importante é não desanimar, que tudo vai correr bem! 🙂 Beijinhos e tudo de bom!

  9. Anonima says:

    Eu nunca tive periodos regulares. Eram sempre de 45-52 dias e sempre achei que seria dificil engravidar. Quando decidimos que iriamos comecar a tentar dali a 8 meses (decisao de compromisso com o meu marido porque wu estava mais que pronta) eu fiz testes de ovulaçao e nunca tive um positivo. Eu sabia que algo nao estava bem mesmo que o meu medico me dissesse que o meu corpo estava optimo e se nao engravidasse em 6 meses para la voltar. Eu queria engravidar ontem nao esperar 8 meses mais 6 para voltar ao medico. Foi ai que descobri a Alisa Vitti, uma nutricionista Americana que tem um plano “flo living” de alimentaćao e lifestyle que eu comecei a seguir 6 meses antes da data que iria comecar a tentar engravidar. Em dois meses o meu periodo vinha em ciclos mais pequenos, sem as dores loucas que eu achava normal, tinha imensa energia e estava tranquila. Comecamos a tentar dia 1 de Janeiro e dia 15 de Janeiro tive o teste positivo. Ainda hoje acordei a achar que era um sonho e n queria abrir os olhos e ver k n estava gravida. Estou!!! O plano flo living e um plano alimentar que é ajustado ao ciclo mestrual da mulher. Comem-s coisas diferentes em semanas diferentes do mes, cozinhadas de forma diferente. Tambem o desporto e diferente em cada fase do ciclo. Muita da ciencia que existe é feita estudando homens que tem um ciclo hormonal de 24h, nos temos ciclos de 28 dias. Por exemplo tive que ganhar peso (massa magra) para chegar a um bmi de 20 (20-24 e o ideal para engravidar). E ha muita coisa que se pode fazer para enganar a hormona do stress que bloqueia o processo reprodutivo. Comecei a fazer yoga, meditacao, um tempo de self care e gratidao todos os dias, cortei o tempo que perdia em redes sociais que so me traziam stress ver todas as pessoas gravidas e bebes por todo o lado. O marido brincava que podia estar mega atrasada mas que nunca abdicava do yoga ao acordar. Prioridades. O plano inclui imensos vegetais e eu so consegui realmente comer “folha verde” naquelas quantidades quando introduzi o estrato de vegetais de manha. Mas mudou a minha vida. Estou a comentar nao porque acho que esta é a soluçao para tdos os males mas porque pode ser a soluçao para alguem que esteja a ler este post. Ha casos e casos e uma pessoa tem que confiar nos medicos mas tambem estar atento ao seu corpo e a sua intuiçao. Eu sabia que comia mal e nao tinha um estilo de vida saudavel. Primeiro resolvi esse aspecto. Nao posso dizer que tive problemas de infertilidade mas sei que maximizei a minha fertilidade com este Processo. Vi mudancas claras no meu corpo, antes de engravidar tive o melhor mes da minha vida: periodo sem dores, imensa energia e sex drive, estava de bom humor… desejo muitos bebes a todas as pessoas que estao a ler este post e querem engravidar! Beijinhos

    • Margarida says:

      Obrigada pelo comentário!! Acho que só faz bem termos uma alimentação saudável como preparação (e se conseguirmos manter, melhor!) Não envolvendo medicação, acho este método incrível e facilmente faria este regime, porque afinal trata-se apenas de cuidarmos de nós antes de passarmos à próxima fase. Também tive umas consultas com a Patrícia (https://www.facebook.com/ciclo.perfeito/) que me ajudou imenso e esclareceu muitas questões que não me passavam pela cabeça. Sou totalmente a favor destes métodos mais alternativos e não tão convencionais, também tentei alguns 🙂 Beijinhos e tudo de bom!

  10. Teresa Fernandes says:

    Olá a todas! Há umas semanas, enquanto arranjava as unhas, estive à conversa com uma senhora que lá estava, que tem 2 filhos já crescidos. Conversa puxa conversa e contou-me que esteve 7 anos para engravidar do 1º filho, Exames todos ok, o marido não queria fazer mais tratamentos, até que uma médica de clínica geral lhe mandou fazer umas análises à hipófise e foi-lhe diagnosticado Cushing. Em resumo, ficou provado que o tumor que tinha estava a impedir a gravidez. Pouco tempo depois de ser operada engravidou. Não quero de todo abordar o tema com ligeireza mas disse para mim que partilharia esta informação com todas as pessoas que me falassem neste assunto. Pelo que percebi as análises em causa não são pedidas habitualmente, e foi preciso a sugestão daquela médica para mudar a vida daquele casal. Imagino que quem passa por esta situação queira testar todas as hipóteses, por isso decidi partilhar. Muitas felicidades a todas <3

    • Margarida says:

      Fez muito bem em partilhar, Teresa! Alguns exames que fiz também fui eu que falei à médica, porque amigas minhas tinham feito e aparentemente não seriam necessários no meu caso. Na verdade também não chegaram a nenhuma conclusão com esses exames, mas não custa despistar 🙂
      Por exemplo, nas últimas transferências que fiz tomei uma medicação para evitar as contrações (que podem acontecer na fase de implantação, apesar de não se sentirem) e não sei se isso fez diferença ou não, mas se voltar a fazer tratamento vou pedir novamente essa medicação, porque mal também não faz 🙂 Beijinhos e obrigada!

  11. Andrea salvador says:

    Boa noite a todas
    após a leitura de todos os depoimentos por fim digo não sou a única a viver estas situações. Após ter engravidado a 1° em plena lua de mel e ter sofrido um aborto as 12 semanas em 2011,eis que me deparo numa luta vai fazer 3 anos. Ja fiz de tudo e nada resultou e a explicação estas nos 20% de infertilidade que têm explicação. Muto bem e agora como explico eu as pessoas isso, porque me dizem logo mas já estivestes grávida. Pois é nem eu sei o q me avonteceu, só sei que após leitura dos vossos testemunhos vou continuar na luta e a gastar uns €€€ pois estou a ser seguida no particular. Obrigada

    • Margarida says:

      As pessoas não têm nada a ver com isso, na verdade! Eu não me sentiria na obrigação de explicar, até porque não vão entender… o importante é não desanimar, especialmente com os comentários dos outros. Cada caso é um caso e tenho a certeza que vai dar certo 🙂 Beijinho e tudo de bom!

  12. Ana Soares says:

    Foi falado anteriormente nas listas de espera do público de serem enormes. Falo por experiencia, porque ando a ser seguida no público e não sendo de uma dia para o outro, são bastante céleres, pelo menos no Norte. Digo isto porque infelizmente os tratamentos são caríssimos e há muita gente que não terá possibilidades para pagar os tratamentos e é importante saberem que o público não é assim tão mau! Eu por opção própria escolhi um hospital público e posso dizer que estou muito contente! Por isso mesmo quem não tem grandes possibilidades financeiras não desanime 🙂

    • Margarida says:

      Não sei como é no Norte, mas sei que em Lisboa as listas podem ultrapassar os 3 anos… acho que os tratamentos, pelo menos, deviam ser comparticipados. Neste momento é considerado um luxo e acho escandaloso, porque toda a gente deve ter o direito de tentar e nem toda a gente, infelizmente, tem a possibilidade de fazer tratamentos nos privado. Espero que mude em breve! Hoje vai dar uma reportagem sobre o tema no Telejornal da Sic, vou ver 🙂 Beijinho

      • Ana Soares says:

        Eu falo da minha experiência, infelizmente ainda não consegui, mas o meu médico de família remeteu o meu caso para o hospital em Maio e em Julho do mesmo ano já tinha uma carta do hospital para ir à consulta em Outubro. Claro que entre todas as consultas e exames demorou algum tempo para o 1º tratamento, cerca de 7 meses. Mas é tudo gratuito, excepto a medicação. Acho que compensa, E penso que demorou mais tempo no meu caso porque eu na altura tinha 32 anos e basicamente quem era mais velha “passava-me á frente na lista”.

        • Ana Soares says:

          Do conhecimento que tenho dos 3 anos é quando existe a necessidade de óvulos que não os nossos, aí sim, a lista de espera ronda os 3 anos. Mas pelo que sei é que não existem muitas mulheres a doarem…

          • Margarida says:

            Isso não sei realmente… só conheço uma pessoa que teve que fazer a FIV com óvulos doados, mas também fez no privado e passados alguns anos correu tudo muito bem e hoje tem dois filhos lindos! 🙂 Beijinho

        • Margarida says:

          Acredito que o histórico do casal também influencie no tempo de espera, nas faço ideia também… o privado não é melhor que o público, apenas pode acelerar o processo (ou não, depende dos casos também, eu estive 4 anos em tratamentos!). No público há ótimas condições, sem dúvida e ótimos profissionais, conheço alguns nessa área. Vai correr tudo bem! 🙂 Beijinho e tudo de bom!

  13. Sofia says:

    Olá querida Margarida,
    Adoro viajar nos seus posts.
    A propósito deste tema… Bem a minha/ nossa história também teve um final feliz chamado martim de 7 anos.
    Ha 10 anos atrás depois de 1 ano de tentativas engravidamos mas perdemos o bebé às 7 semanas. A dor dessa perda nunca desaparece.
    Depois tivemos 18 meses até engravidar. Nº primeiro ciclo de dufine e justamente quando o marido ia fazer o espemograma engravidei…
    Foi uma Gravidez imensamente feliz… Percebi que era uma bênção e decidi que ia aproveitar todos os segundinhos.
    Ha cerca de 2 anos pensamos em repetir a maternidade, mas depois de quase 1 ano de tentativas e nada… Quando fui ao médico foi-me diagnosticada infertilidade secundaria e receitaram-me umas vitaminas.
    Tendo já um filho a opção do grande investimento em tratamentos não é uma opção, mas apesar de vivermos em. Espanha é ser mais económico a decisão e deixar nas mãos do destino.
    Se gostava de voltar a ser mãe? Claro que sim. Até porque o martim ia adorar mas existem coisas que não estão ao nosso alcance… Tenho dias em que está decisão não custa outros dias em que me questiono… Na verdade acho que o tempo tem-me ajudado a aceitar com serenidade a escolha da vida… Penso que sou uma felizardo por ter o martim… Aceito o melhor que a vida tem.
    Beijinhos e que o Manel venha cheio de saúde.
    Sofia

    • Margarida says:

      Querida Sofia! Entendo perfeitamente! Eu adorava ter 3, mas se os próximos demorarem tanto como este primeiro não vou a tempo… de qualquer forma, acho que numa segunda gravidez, já se consegue relativizar mais um pouco e encarar a infertilidade de outra forma, porque afinal já existe um filho 🙂 Ou se calhar não, ainda não sei o que é isso, ainda nem nasceu o primeiro 🙂 De qualquer forma, acho que aceitar o que a vida tem para nós é a melhor forma de levar este tema com serenidade e leveza. Eu penso assim, sempre esteve nos meus planos adoptar e espero um dia conseguir fazê-lo, mesmo tendo filhos biológicos. Mas mais uma vez, é um processo que demora imenso tempo! Tente pelo público, a bem dizer, não tem nada a perder se a segunda gravidez chegar 🙂 Beijinhos e tudo de bom para vocês!

      • Sofia says:

        Em Espanha como já temos um. Filho não cumprimos os requisitos para o sistema nacional de saúde..
        De facto quando já existe um filho já se consegue sentir a infertilidade com menos dor.
        Eu quando era pequena imaginava a minha família com 2 filhotes, e talvez pelo exemplo da minha família e depois também por ter 2 sobrinhos. O que deixa um bocadinho triste é o martim não ter um mano/ mana para a vida porque a minha irmã é muito próxima… Mas como as crianças são um espectáculo ele diz que os primos são os seus 2 manos 🙂
        Beijinhos

  14. Ana says:

    Olá Margarida!
    Eu ando nesta caminhada há quase 3 anos. No meu caso, optei por contar só a 2 ou 3 pessoas. Tenho sempre a sensação que quanto mais pessoas contamos, mais questões fazem e mais comentários do género “é quando deixares de pensar nisso” que ouvimos. Eu já estive mais ansiosa, já estive menos, e mesmo assim não resultou. E quanto mais avançamos nos tratamentos (com medicações e dia e hora para “fazer o bébé”), pior é para ansiedades e afins. Vamos agora avançar para a FIV, No público, em Coimbra, em que as listas de espera são menores (e ainda bem!). Acredito (agora) que tudo tem o seu tempo e se ainda não foi é porque não teve de ser. Obrigada por ajudares a descomplicar este assunto e a perceber que não estamos sozinhas!
    Que corra tudo bem com essa barriguinha! 🙂 Beijinhos!

    • Margarida says:

      Olá Ana! A minha postura era exatamente essa, acreditar que um dia ia acontecer, tentar não stressar (às vezes não é fácil!) e pensar que se ainda não aconteceu era porque não tinha que ser… espero mesmo que corra tudo bem e daqui a pouco tempo possas vir aqui dizer que correu tudo bem! 🙂 Beijinhos

  15. Patricia says:

    Olá Margarida!Eu andei nesta caminhada quase 4 anos, depois de muitos exames sem encontrar algo, fiz uma inseminação a qual não resultou e um mês depois avançamos para a fiv de onde resultou um casal de gémeos ? Estou de 5 meses e estamos super felizes.Foi um processo longo e angustiante, perdi muitas vezes a esperança mas o meu marido esteve sempre ao meu lado a dar me sempre força.Somos daqueles casos de infertilidade inexplicada.Um conselho que dou é não desistirem se é realmente o que querem.Nos só pedíamos um e fomos abençoados com 2 ainda por cima um casal.Fui seguida no privado por uma excelente equipa, pois realmente a espera no público em Lisboa é desanimadora. Realmente tenho pena que o nosso estado não ajude mais, pois eu tive possibilidades para fazer tudo no privado mas não é nada fácil..
    Beijinhos e que tudo lhe corra bem ??

    • Margarida says:

      Olá! Que sorte! Eu amava ter gémeos 🙂 Espero que continue tudo a correr lindamente com a gravidez, já não falta assim tanto 🙂 É super importante estarem os dois juntos nesta caminhada, porque pode ser muito desgastante para o casal. Beijinho e tudo de bom para esse par de gémeos 🙂

  16. Lara says:

    Margarida da 1ª vez agradeci e felicitei-a por falar deste tema tão tabu mas que tantas mulheres afecta. Continuo a fazer os meus votos. Há muito por dizer em relação a este assunto. Desde a falta de apoio do estado a quem tem mais de 40 anos, quando cada vez mais tarde se tem filhos (por opção) e outras porque a vida não o permitiu tentar antes, à falta de apoios a nível social, ás dificuldades e mistura de sentimentos que sentimos enquanto casais em cada final de tratamento quando o resultado nos chega negativo, á confusão de hormonais que nos assistem enquanto mulheres aquando cada tratamento…
    Fiz 2 ICSI + 1 Transferencia sem qualquer sucesso. De acordo com a médica não há nenhuma razão aparente, lá está a ciência não exacta…
    Desistir? Pois não é opção mas deita-nos abaixo e morre um pouquinho de nós a cada resultado negativo.
    Voltei a ganhar novas energias e pronta para iniciar um novo tratamento. É levantar e voltar a começar tudo de novo com esperança que desta vez tenha o final tão esperado!
    Fico tão feliz por a ver feliz Margarida! A barriguinha assenta-lhe tão, mas tão bem! 🙂

    • Margarida says:

      Infelizmente não acontece sempre que queremos! Mas ânimo! Tenho uma amiga que começou os tratamentos aos 40 e tem 3 filhos (2 deles são gémeos). Hoje em dia as mulheres são mães cada vez mais tarde, por várias razões e a idade é cada vez um factor para desanimar menos… não é fácil correr contra o tempo, eu calculo! 🙂 Pensamento positivo, porque vai acontecer quando tiver que ser, é mais fácil pensar assim 🙂 Desejo-lhe tudo de bom e que seja muito em breve, mesmo! 🙂 Beijinho

  17. Joana says:

    Margarida, só para dizer que gostava de ler sobre os teus looks, mas foi agora que me “prendeste”. És uma pessoa bonita 🙂

    beijinhos e as maiores felicidades

  18. Carina Meirinho says:

    Ola a todas. Fiz um FIV e tenho um filho lindo e saudável. Optei por dizer apenas a familia (mais próxima ) que estava a tentar sem sucesso. 8 anos depois de ter casado quando ja toda a gente tinha desistido de me perguntar se eu nao queria ter filhos eis que surge uma gravidez e aí também ouvi de tudo. Ate mesmo “que estranho nao sabia que querias ter filhos” comose alguem tivesse que dar um pre aviso para as pessoas se prepararem! Por isso vos digo mente aberta, perseverança e na minha opinião discrição afinal este é um tema sensivel. No meu caso a dificuldade era masculina mas tive a sorte de ter um marido que queria de forma muito consciente e madura ser pai e porque nao fazer todos os exames para isso. E fomos abençoados a segunda tentativa depois de gastar muitos euros….forca e coragem para todas.

    • Margarida says:

      Depende muito das pessoas, acho que cada uma tem que falar ou não sobre o tema, desde que isso a faça sentir bem e confortável. Eu sempre preferi falar, porque sempre me ajudou a encarar tudo de uma forma mais positiva e natural. O importante é não desistir 🙂 Beijinho

  19. Anónima says:

    Obrigada!
    Acompanho o blog há muito tempo e nunca pensei sequercomentar mas li este post e respectivos comentários e….. caíram-me as lágrimas.

    Senti-me retratada e baixei a barreira que me acompanha para aguentar sempre que vejo uma barriguda linda, um bebé fofinho (todos portanto!), quando os meus amigos ficam grávidos (que felizmente são mais que muitos), todos os momentos em que me apetece comprar coisas lindas para babys…todos os dias portanto.
    Nosso caso, não foi sequer possível terminar o 1º tratamento, e daqui para a frente ainda é uma incógnita. Admito que tenho receio do tempo que todo este processo possa durar, mas sei que vamos conseguir tê-lo(a) nos nossos braços.
    Muitas felicidades para quem já conseguiu e muita sorte e força para quem ainda está a passar por tudo isto.

    Obrigada!*

    • Margarida says:

      Tão querida! Acontece, infelizmente, a muitas mais do que possamos pensar! Tenho a certeza que vai correr bem, o importante é não desanimar 🙂 Com umas demora mais do que com outras, é normal e não há grande explicação lógica às vezes… é acreditar um bocadinho que tudo acontece no seu timing certo. Beijinho e tudo de bom!

  20. CADS says:

    Querida Margarida, ando à procura de blogs portugueses sobre infertilidade e acabei por vir para ao seu artigo! Foi de uma grande coragem falar do seu percurso PMA aqui, neste que é dos mais antigos, conhecidos e populares blogs portugueses! Eu vivo em França há cinco. Estou em pleno tratamento para uma primeira FIV mas gostava de ler outras histórias e sinto que em Portugal as mulheres ainda têm muito receio de falar nisto… Não é nada fácil. Um beijinho e felicidades

  21. Adriana says:

    Olá Margarida,

    já sigo o seu Blog há algum tempo e recordo-me que antes mesmo de casar li sobre este assunto no seu blog, assunto este que sempre me tocou, pois acho que desde que sou criança sonho em ser mãe, e não imaginava pior dor para uma mulher não conseguir ter filhos. Desde nova sonhava com isto, tinha os meus nenucos impecáveis, sempre bem tratados, eram o meu brinquedo favorito, mal eu sabia que, quando partiria nesta aventura de querer ser mãe, me ia ser tão difícil….

    Já estou há mais de um ano a tentar, tenho 29 anos e, ao vermos que havia ali alguma dificulade, decidimos ter consultas numa médica da especialidade, entre variadíssimos exames, espermogramas, histerosalpingografias, ecografias, etc etc. não temos uma causa aparente para que não aconteça, o que é certo é que ainda não aconteceu, e eu sinto-me super desanimada pois, para além de não estar a conseguir, ainda tive uma perda de um bebé pelo caminho, e não consigo deixar de lembrar o quão feliz eu e o meu marido estávamos… vamos partir neste novo ciclo para medicação e, entretanto, entregar os papéis para PMA… no dia que me deram os papéis desatei a chorar, senti que ali “caiu a ficha”, e percebi que não ia ser como sempre sonhei… não consigo deixar de ficar desanimada por estar a ser assim comigo e com o meu marido, pois ambos adoramos crianças e os nossos amigos estão todos a engravidar à primeira ou por acidente.

    Sei que, como eu, muitas mulheres sentem que nunca mais chega a nossa vez, não quero desanimar, mas não está facil…

    Gostaria de saber, se puder explicar, como foi consigo, também tentou através de medicação? Ou partiu logo para PMA?

    Obrigada, beijinhos

    • Margarida says:

      Querida Adriana, queria dizer-lhe que não pode desesperar! 🙂 Sei que o tempo é bastante relativo, mas imagine se eu desesperasse durante os 7 anos que estive a tentar… tinha ficado louca! Também sei que cada uma encara a vida de uma forma diferente, mas aprendi a levar tudo com maior leveza, porque não nos adianta nada “panicar”! Antes de ir a uma clínica especializada, tomei medicação (dufine, acho), aconselhada pela ginecologista. Ainda levei umas injecções também, receitadas pela médica, claro! No nosso caso, também nunca descobriram nenhuma razão para não acontecer de forma natural, mesmo depois de todos esses exames que referiu… tente não stressar (bem sei que não é fácil!), porque ainda tem muito tempo pela frente e vai acontecer 🙂 Precisa de acreditar nisso e não se pode ir abaixo com cada pedra que atravesse no seu caminho 🙂 Se eu puder ajudar a sentir-se melhor, fico muito contente! Aliás, foi exatamente por isso que partilhei estes posts sobre o tema e a minha experiência. Infelizmente hoje em dia é muito comum haver casos de infernalidade (muitos deles inexplicada), mas no final tudo dá certo, precisa de acreditar nisso 🙂
      Beijinhos e acredite que vai mesmo correr tudo bem, a seu tempo, porque nem tudo nesta vida (quase nada, aliás!) acontece no momento em que achamos que é o melhor. Confie que vai correr bem. E vai 🙂 Beijinhos

  22. Adriana says:

    Muito obrigada pelas palavras, pode não parecer mas às vezes reconforta saber que não somos as únicas a passar por isto. Sei que o meu caminho ainda pode estar no início e terei de ser paciente, e paciência sempre foi uma qualidade que por vezes me faltou. Vou começar este ciclo com Dufine e depois progesterona, espero que corra bem 🙂
    Muito obrigada pela força, não faz ideia de como é importante! Até porque só sei eu, o meu marido e a médica que estamos nesta situação, e daí é sempre bom termos alguém que nos compreenda.
    Beijinhos, e obrigada! E já agora Parabéns pelo seu Manel, é lindo!!

    • Margarida says:

      Querida Adriana, acredite que sempre fui uma pessoa com ZERO paciência e às vezes passamos por dificuldades para aprendermos a ser melhores e hoje em dia sou muito mais paciente, certamente! 🙂 Vai tudo correr bem, tenho a certeza! Como já disse, é preciso acreditar (e alguma paciência também…). Um grande beijinho e tudo de bom! 🙂

  23. Anonimo says:

    Após um ano a tentar engravidar e de toda a gente me dizer que tinha de descontrair e não pensar nisso, incluindo o meu marido, lá consegui que fossemos juntos a médica e ela disse para ele fazer um espermograma para ficarmos descansados, mas que eu tinha era que descontrair. Pode parecer estúpido mas eu sentia que algo não estava bem, porque agora é verdade que já andava em stress mas ao início começamos a tentar mesmo de forma descontraída e sem sequer pensar muito no assunto. Fui buscar a análise e deu azoospérmica. Já marquei consulta para a médica mas pelo que vi na Internet acho que me calhou o pior resultado que eu podia esperar. Parece que o dia da consulta nunca mais chega e o meu marido que sempre foi o mais positivo dos dois ainda nem quer acreditar no resultado da análise. Só acho com isto que todos os casais devem fazer todos os exames necessários para terem a certeza se tudo está bem. E nenhum homem tem de ter vergonha de fazer a análise, nós mulheres fazemos sempre exames, muito mais incómodos que isso só para saber se está tudo bem com a nossa saúde. Gosto muito de ler tudo o que publica sobre o seu percurso até conseguir ser mãe, dá me esperanças que também corra tudo bem conosco. Beijinhos

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